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Três deputados propõem criação de frente parlamentar dos agentes de saúde

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Foto: Demóstenes Milhomem

Dos cinco deputados estaduais médicos – eleitos na última eleição de outubro de 2018 – três deles apresentaram requerimentos solicitando à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa a instalação de frente parlamentar em defesa dos direitos dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias.

A coordenação geral da frente parlamentar será do Dr. Gimenez (PV). Os outros dois deputados médicos que sugeriram a criação da frente são Lúdio Cabral (PT) e Guilherme Maluf (PSDB). Em 2015, o ex-deputado estadual e atual deputado federal Dr. Leonardo (SD) coordenou trabalhos similares. À época, foram realizadas audiências públicas em Cuiabá e no interior do estado.

Na atual legislatura, a frente parlamentar já realizou a primeira audiência pública com os agentes de saúde. Entre os objetivos da frente, nos próximos dois anos, está o de propor um projeto de emenda constitucional (PEC) que garanta a execução da Emenda Constitucional Federal 51/2006 (que disciplina o exercício das atividades do agente comunitário de saúde).

Hoje, em todo o estado, de acordo com a presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde de Mato Grosso (Sindacs-MT), Dinorá Magalhães, existem mais de oito mil agentes de saúde, se somado com os agentes de combate a endemias chega a pouco mais de dez mil servidores. Eles atuam nos 141 municípios mato-grossenses. O salário base da categoria é de R$ 1.250,00.

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Dr. Gimenez afirmou que a Assembleia Legislativa vai atuar para regularizar a situação dos agentes comunitários de saúde contratados pelas prefeituras, em Mato Grosso. Para isso, a frente parlamentar vai se balizar em leis e emendas que já existem para regularizar a situação dos agentes comunitários de saúde.

“A frente parlamentar vai dar continuidade aos trabalhos realizados pelo ex-deputado Dr. Leonardo. Não há nada de novo. Ninguém vai querer reinventar nada. Vamos dar continuidade aos trabalhos já desenvolvidos pela Assembleia Legislativa, defendendo a entidade e a medicina preventiva”, explicou Gimenez.

Um dos imbróglios apontados pela categoria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) é a burocracia existente em relação à efetivação dos agentes de saúde. Segundo o deputado Lúdio Cabral, isso já existe há mais de 25 anos. “Hoje, os agentes de saúde não têm nenhum direito assegurado. Vamos trabalhar para melhorar o diálogo com os órgãos de controle e entre os agentes com o TCE-MT”, apontou o parlamentar.

Em seu requerimento, que pede a criação da frente parlamentar, Lúdio Cabral sugere debates sobre a abertura de cursos de formação profissional técnica, nos termos da Lei 13.595/2018, visando contemplar todos os 141 municípios mato-grossenses. A outra proposta do parlamentar é a realização de debates para discutir o alinhamento das leis municipais com as legislações federais e estaduais.

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Regimento Interno – De acordo o Regimento Interno, a frente parlamentar é a associação suprapartidária, composta por, pelo menos, cinco membros do Poder Legislativo. Os deputados, em conjunto com representantes da sociedade civil e de órgãos públicos, realizam discussão e o aprimoramento da legislação e de políticas públicas para o estado. Cada deputado poderá participar de até cinco frentes, podendo ser coordenador de até três delas.

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PL de Russi sobre guia informativo com normas e legislações ambientais vai à sanção

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), deve sancionar nos próximos dias o Projeto de Lei Nº 1.753/24 que trata da criação de um guia informativo sobre normas e legislações ambientais no estado. A proposta de autoria do presidente eleito da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), foi aprovada em segunda votação durante sessão ordinária desta quarta-feira (22).

Segundo a medida, o guia deverá conter um cadastro público informatizado e irrestrito à população, contendo as principais normas e legislações estaduais sobre os recursos naturais. São eles: biológicos, vegetais, animais e florestas; hídricos: lagos, rios, mares e oceanos; minerais: minério, rochas, areia, argila e carvão; energéticos: luz solar, vento e água.

Max Russi defende que a compreensão e o conhecimento sobre as leis em Mato Grosso é importante ferramenta de transformação social. “Sem dúvida, é uma forma de conscientizar milhões de mato-grossenses sobre a necessidade de proteção do ecossistema em que vivemos”, destacou o parlamentar.

O conteúdo, conforme a iniciativa, deverá ser disponibilizado – permanentemente –, em meios digitais, nas redes sociais do Governo do Estado, nos sítios eletrônicos pertinentes, administrados e mantidos pela administração pública direta ou indireta e, se necessário, a impressão e distribuição gratuita.

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Fonte: ALMT – MT

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Deputados votam RGA de 2025 e contas do governo referentes a 2023

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Deputados estaduais de Mato Grosso aprovaram nesta quarta-feira (22), durante sessão plenária, o Ofício 650/2024, do governo do estado, que aprova o Balanço Geral e Contas Anuais do Governo do Estado de Mato Grosso referentes ao Exercício Financeiro de 2023, com determinações, recomendações e alertas. As contas foram aprovadas com 16 votos favoráveis e três contrários.

Os deputados de Mato Grosso também aprovaram, por unanimidade, o Projeto de Lei 21/2025, que dispõe sobre a concessão da revisão geral de subsídios dos servidores públicos efetivos, comissionados e contratados, civis e militares, ativos, inativos e pensionistas do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso para o ano de 2025.

Conforme o governo, a revisão de 4,83% segue a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A previsão é de que a RGA cause um impacto mensal de R$ 76 milhões na folha de pagamento dos servidores, o que equivale a R$ 855 milhões ao ano. Outra justificativa do governo reside no fato de que não pode conceder revisão acima da inflação porque já está perto do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

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No caso específico da RGA, a deputada estadual Janaína Riva (MDB), formalizou em plenário que ficou acordado com o governo a apresentação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para garantir a recomposição de perdas acumuladas pelos servidores no período do atual governo. Conforme a deputada, a PEC conta com a assinatura de 12 deputados.

Os servidores – representados pelos líderes sindicais – reclamam uma defasagem de perdas de 20% durante o atual governo. O deputado Lúdio Cabral (PT), também destacou a proposta em plenário. “Acredito ser importante discutir essa matéria. Fizemos uma reunião com os líderes dos sindicatos e pactuamos alguns encaminhamentos. Primeiro a proposta de emenda constitucional que a deputada Janaína formalizou a apresentação em plenário e, segundo, a criação de uma mesa técnica para estabelecer o índice percentual de perdas e para que seja recomposto”, declarou.

Fonte: ALMT – MT

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