Devido à grande procura nos últimos dois dias, a prefeitura estendeu o prazo para até a próxima quarta-feira, dia 26. O ‘mutirão’ de atendimento segue no Fiotão
A prefeitura Municipal de Várzea prorrogou até a próxima quarta-feira, dia 26, o prazo de recadastramento e emissão da primeira via do cartão de transporte coletivo aos estudantes da cidade. O atendimento seguirá sendo realizado no Ginásio Fiotão, ao lado do Terminal de Integração André Maggi. O ‘mutirão’ de atendimento é fruto de uma parceria entre as secretarias de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, e Educação, Cultura, Esporte e Lazer com a Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU),
A decisão em estender o período de atendimento foi da prefeita Flávia Moretti (PL) em razão da alta demanda registrada nos últimos dois dias, ou seja, grande fluxo de pessoas ontem (21) e nesta manhã de sábado, dia 22, quando deveria terminar o mutirão.
O também chamado de passe livre e passe estudantil, cartão para o ano letivo de 2025, assegura acesso livre nos ônibus municipais, permitindo que os estudantes realizarem o deslocamento de casa até a escola, no trajeto de ida e volta de forma 100% gratuita.
Durante a prorrogação, do dia 24 ao dia 26, o atendimento será mantido em horário comercial, das 7h30 às 17h30.
Para realizar o recadastramento, é necessário apresentar o cartão de transporte de 2024 – para quem tiver -, o atestado de matrícula ou de frequência, comprovante de residência e o documento do estudante (RG, CPF ou certidão de nascimento para menores de idade).
É importante destacar que os alunos que já compareceram à MTU neste ano para realizar o recadastramento não precisam mais passar por esse processo. Contudo, os estudantes que ainda não fizeram o procedimento devem comparecer dentro do prazo, caso contrário, estarão impedidos de usufruir do benefício da gratuidade da passagem.
Os estudantes que não conseguirem realizar o recadastramento durante o período de mutirão, terão 15 dias para regularizar a situação junto à MTU, localizada no Terminal André Maggi, no centro de Várzea Grande.
“Trilha com a Emília” leva alunos para aprender sobre o cerrado com humor e consciência ecológica
A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável de Várzea Grande, por meio da Gerência de Educação Ambiental, realiza nesta quarta-feira, 18 de junho, às 8h, mais uma edição da atividade educativa “Trilha com a Emília”, na Área de Preservação Ambiental (APA) Bernardo Berneck.
A ação, reunirá 60 alunos da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) ‘Gonçalo Domingos de Campos’, em uma verdadeira imersão no cerrado mato-grossense por meio de uma aula ao ar livre, conduzida pela personagem Emília, que ensina com humor e linguagem lúdica sobre as riquezas naturais da região.
Durante a trilha, os estudantes aprenderão sobre espécies nativas de árvores, o papel das algas na filtragem da água, a fotossíntese e a importância da preservação da fauna e flora locais. A proposta é aliar conhecimento científico à vivência sensorial e divertida no meio ambiente.
“A educação ambiental precisa encantar. Quando as crianças aprendem brincando, elas se tornam agentes de transformação. A personagem Emília desperta a curiosidade e a consciência ecológica ao mesmo tempo”, destaca Amanda Barbosa, gerente de Educação Ambiental do Município.
O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável, Ricardo Amorim, reforça que iniciativas como essas fortalecem o compromisso de Várzea Grande com o futuro. “Preservar começa com a educação. Nosso objetivo é formar uma geração que valorize o meio ambiente e entenda que cuidar da natureza é cuidar da própria vida”, pontua o gestor.
As empresas que operam com crédito consignado para servidores públicos de Mato Grosso têm até o dia 30 de junho para se cadastrar na nova plataforma do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). A exigência faz parte das ações para garantir mais transparência nos contratos e proteger os servidores estaduais de práticas abusivas que geraram um cenário de superendividamento.
O tema foi debatido em audiência pública realizada nesta terça-feira (17) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), por iniciativa dos deputados Max Russi (PSB), presidente da Casa, e Wilson Santos (PSD). O debate ocorreu em torno do Convênio nº 030/2022/SEPLAG/MT, em que a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG) autoriza a empresa Capital Consig a realizar consignações em folha de pagamento.
De acordo com dados apresentados na audiência, Mato Grosso possui hoje mais de 300 mil contratos ativos de crédito consignado. Apenas duas empresas concentram quase 28 mil contratos, uma delas é juntamente a Capital Consig, com 12 mil e a outra é o Banco Daycoval com 16 mil. O levantamento também aponta que o comprometimento da renda dos servidores atingiu níveis preocupantes, caracterizando um quadro inédito de superendividamento no estado.
O presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, foi enfático ao afirmar que as instituições que não se cadastrarem até o prazo terão os contratos considerados nulos, com suspensão imediata dos descontos em folha. A medida segue um encaminhamento preventivo, do Governo de Mato Grosso que publicou o Decreto nº 1.441/2025, determinando a revisão das consignações em folha de pagamento dos servidores públicos estaduais.
“Se não apresentar até o dia 30, acaba a dívida. O que dá segurança jurídica é respeitar o limite legal de 35% da renda do servidor. Tudo que ultrapassa isso é ilegal”, destacou.
O conselheiro informou ainda que recomendará ao governo a suspensão dos descontos em folha das empresas que não comprovarem a legalidade dos contratos. Nestes casos, a cobrança só poderá ser feita por meio de ação judicial.
O secretário-geral da presidência do TCE, Nilson Bezerra, explicou que, a partir de julho, os próprios servidores poderão acessar a plataforma, consultar seus contratos e conferir os débitos. “Se o banco não encaminhar os contratos, entenderemos que eles não existem. Assim, vamos recomendar que cesse imediatamente o desconto em folha”, explicou.
Fiscalização – O debate contou com a participação de parlamentares, membros do TCE, representantes do governo, Ministério Público, Procon, sindicatos e associações de servidores.
O deputado Wilson Santos (PSD) destacou que a discussão não é contra o crédito consignado, mas contra práticas abusivas. “Somos contra os abusos que foram praticados, que colocaram milhares de servidores em uma situação de endividamento insustentável. São muitas ações e diversos encaminhamentos em busca de uma solução, que ainda não foi encontrada. O Banco do Brasil, por exemplo, é uma grande incógnita nesse processo. Tenho dito que estamos apenas chegando à metade desse iceberg, mas, a cada dia, fica mais claro que o servidor público de Mato Grosso foi vítima de um duplo prejuízo coletivo. E isso precisa ser rigorosamente apurado”, disse.
Wilson acrescentou ainda que “na prática, essa Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) já está acontecendo, mesmo antes da sua formalização. Para a próxima semana, vou convocar o superintendente do Banco do Brasil em Mato Grosso, pois há denúncias gravíssimas sobre a conduta do banco na concessão dos consignados. Também vamos solicitar a presença de um representante do Procon, que já anunciou publicamente a identificação de 16 irregularidades. Estamos, apenas, na metade desse caso extremamente complexo. Nosso papel enquanto Assembleia Legislativa, é legislar e fiscalizar. Se for necessário, vamos propor correções na lei que aprovamos na semana passada. E é fundamental que todos os órgãos de controle estejam engajados — o Tribunal de Contas do Estado, a Controladoria Geral do Estado, e agora também a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, compondo uma força-tarefa”, afirmou.
A deputada Janaína Riva (MDB) reforçou que o problema não é o consignado em si, mas as fraudes no sistema. “Queremos que quem prejudicou os servidores devolva cada centavo”, declarou.
O deputado Henrique Lopes (PT) também defendeu que, quando operado de forma correta, o consignado é uma ferramenta legítima e necessária, especialmente em situações emergenciais.
O secretário adjunto de Planejamento e Gestão, Geonir Paulo Schnoor, destacou que o governo tem atuado desde 2024 para enfrentar as irregularidades, adotando medidas como a suspensão de cinco instituições financeiras, envio de documentos aos órgãos de controle e adoção de critérios mais rigorosos nas contratações.
“Estamos atuando com transparência, responsabilidade e disposição para resolver. O governo já publicou dois decretos este ano que refletem esse compromisso”, reforçou.
Os principais encaminhamentos da audiência
Criação de uma mesa técnica ampliada, com participação da ALMT, TCE-MT, CGE, Ministério Público, Polícia Federal, sindicatos e outros órgãos de controle;
Discussão sobre a criação de um Refis das dívidas dos servidores públicos;
Convocação do superintendente do Banco do Brasil e de representantes do Procon para prestar esclarecimentos sobre possíveis irregularidades;
Propostas de revisão dos contratos considerados irregulares e discussão sobre indenização aos servidores prejudicados;
Análise de possíveis alterações na legislação estadual, especialmente para vedar a compra de dívidas, conforme regras do Banco Central.
Sem prorrogação – O TCE-MT reforçou que não haverá prorrogação do prazo. A partir de 1º de julho, qualquer instituição financeira não cadastrada na plataforma estará impedida de realizar descontos em folha dos servidores estaduais.
DECRETO Nº 1.441, DE 9 DE MAIO DE 2025 – Determina a revisão preventiva das comprovações do cumprimento das obrigações necessárias para a formalização das consignações em folha de pagamento dos servidores públicos efetivos, civil ou militar, dos pensionistas e dos estabilizados constitucionalmente da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso, e dá outras providências.
Extrato do termo de convênio de consignação Nº 030/2022 – Autoriza consignações em folha de pagamento em favor de CAPITAL CONSIG SOCIEDADE DE CREDITO DIRETO S.A, inscrita no CNPJ sob o n° 40.083.667/0001-10, para amortização de cartão de crédito consignado, obedecendo ao teor do Decreto n° 691 de 12 de setembro de 2016, suas alterações posteriores e demais dispositivos legais atinentes à matéria.
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