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Projeto quer retirar Mato Grosso da Amazônia Legal para corrigir distorções ambientais

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Um projeto em tramitação na Câmara dos Deputados propõe a exclusão de Mato Grosso da Amazônia Legal — medida que, se aprovada, pode representar um novo marco para a produção agropecuária no estado. O texto, de autoria do deputado Juarez Costa, já recebeu parecer favorável na Comissão de Agricultura, com a justificativa de que a inclusão integral do estado nesse território administrativo impõe obrigações ambientais desproporcionais aos produtores rurais.

O relator da Comissão de Agricultura, deputado Nelson Ned Previdente, argumenta que, embora parte do território mato-grossense esteja no bioma amazônico, mais da metade se encontra fora dele. Ainda assim, toda a área do estado está sujeita às regras mais rígidas do Código Florestal, que exige a manutenção de 80% de vegetação nativa em propriedades localizadas em regiões de floresta dentro da Amazônia Legal. Fora dela, esse percentual pode ser reduzido para 20%.

A mudança sugerida no Projeto de Lei 337/2022 visa corrigir essa distorção. Segundo o relator, os custos para recompor áreas de reserva legal no estado são altos — variando entre R$ 6 mil e R$ 15 mil por hectare, a depender da técnica utilizada. Com o passivo ambiental acumulado, o investimento necessário pode ultrapassar os R$ 30 bilhões, valor que pressiona diretamente o produtor e o próprio setor público estadual.

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O texto original do projeto destaca que a complexidade ecológica do estado, com áreas de Amazônia, Cerrado e Pantanal dentro de uma mesma propriedade, dificulta o cumprimento da legislação atual. A proposta defende um reequilíbrio na aplicação das regras, permitindo ao estado adotar os percentuais de reserva legal vigentes para o restante do país — o que garantiria maior previsibilidade e competitividade ao setor agropecuário mato-grossense.

Na prática, a exclusão de Mato Grosso da Amazônia Legal permitiria que produtores com passivos ambientais deixassem de ser obrigados a recompor parte da vegetação, enquanto aqueles que já preservam acima do novo limite mínimo poderiam até mesmo obter créditos de reserva ou expandir suas áreas produtivas.

Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio

ROBUSTO – “Mato Grosso é um gigante agropecuário com características territoriais únicas, que não podem continuar sendo submetidas a um modelo de preservação uniforme, pensado exclusivamente para áreas de floresta densa. Temos mais da metade do estado fora do bioma amazônico, e mesmo assim, o produtor mato-grossense é obrigado a preservar 80% da sua propriedade. Isso é desproporcional, penaliza quem produz e, pior, engessa o desenvolvimento rural de forma injustificada”, afirma Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA).

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“É fundamental reconhecer que o produtor rural de Mato Grosso não é inimigo do meio ambiente — pelo contrário. Ele já convive com regras ambientais severas, adota tecnologias sustentáveis, investe em boas práticas e responde por uma das agriculturas mais modernas do mundo. O que estamos discutindo aqui não é licença para desmatar, mas justiça regulatória. A retirada do estado da Amazônia Legal permitiria uma adequação mais coerente à realidade do território, respeitando a lógica produtiva sem abrir mão da conservação onde ela é realmente necessária”, defende Rezende.

“Essa proposta representa uma correção de rota importante, com impacto direto na competitividade do agro brasileiro. Hoje, estamos perdendo oportunidades por excesso de insegurança jurídica e exigências que não condizem com a realidade ecológica da maior parte do estado. Se queremos manter o Brasil como potência agroambiental, precisamos construir uma legislação que valorize quem produz com responsabilidade, e que não imponha entraves a quem gera alimento, emprego e renda no campo”, conclui o dirigente.

A proposta ainda precisa passar por outras comissões na Câmara, incluindo Meio Ambiente, Integração Nacional e Constituição e Justiça. Caso aprovada em todas e não haja recurso para votação em Plenário, seguirá diretamente para o Senado.

Fonte: Pensar Agro

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Ex-BBB Vinicius Rodrigues lamenta morte da mãe de sua filha caçula: ‘Luto, Olívia’

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Vinicius Rodrigues, de 30 anos, lamentou nesta quinta-feira (3), a morte de Karoline Bernardo, mãe de sua filha caçula, Olívia, de apenas 10 meses.

A jovem tinha 27 anos e foi diagnosticada com câncer há cerca de um mês. Nas redes sociais, o atleta paralímpico e participante do BBB 24 divulgou uma nota de falecimento e escreveu: “Luto”.

O ex-BBB também compartilhou fotos com Karoline e a filha e declarou: “Sua força e alegria ficarão para sempre em memória! Deus conforte o coração de todos nós e família. Você é uma grande amiga e mãe. Descanse em paz, Karol. Vou contar todos os dias para Olívia sobre a grande mãe que ela teve”. Confira abaixo:

Vinicius Rodrigues fez uma homenagem a Karoline Bernardo — Foto: Reprodução/Instagram

Fonte: TOP FAMOSOS

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Renato Gaúcho detalha estratégia e parceria com Thiago Silva para duelo crucial com Al-Hilal no Mundial

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O Fluminense está com tudo pronto para seu desafio pelas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Nesta sexta-feira, às 16h (horário de Brasília), no Camping World Stadium, em Orlando, o Tricolor carioca enfrenta o Al-Hilal, da Arábia Saudita, em busca de uma inédita vaga na semifinal da competição para o clube. Na coletiva pré-jogo, o técnico Renato Gaúcho trouxe à tona a importância da relação com seus jogadores e, em especial, a parceria com o zagueiro Thiago Silva.

Um momento de virada na partida contra a Inter de Milão, nas oitavas de final, tornou-se símbolo da liberdade e confiança que Renato oferece ao seu elenco. Durante a pausa para hidratação, Thiago Silva sugeriu uma mudança tática: colocar Everaldo e Lima para marcar os laterais adversários e deixar Arias, mais cansado, como referência no ataque. Renato avaliou, debateu com o time e aceitou a ideia, que se mostrou crucial para os últimos 20 minutos de jogo e resultou no segundo gol da vitória por 2 a 0.

“É importante para o treinador ter esse tipo de jogador ou mais de um. Troco bastante ideia com meu grupo e dou essa liberdade para eles. O treinador não vê 100% o jogo. Às vezes o jogador está sentindo algo diferente no campo que pode colocar, ajudar e eu vou analisar ali na hora e ver se é o melhor ou não. Analisei e vi que era a melhor opção”, explicou Renato Gaúcho, ressaltando a importância de ter líderes em campo que possam auxiliar na leitura do jogo. “Por isso é importante ter esse tipo de jogador, liderança para trocar ideias e ajeitar da melhor maneira.”

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A sintonia entre Renato e Thiago Silva não é novidade; os dois trabalharam juntos no próprio Fluminense em 2007 e 2008, alcançando o vice-campeonato da Conmebol Libertadores. O reencontro 17 anos depois reforça a química e o entrosamento que o treinador busca em seu grupo.

Questionado sobre a formação tática para o duelo com o Al-Hilal, Renato Gaúcho se esquivou de revelar o esquema, mas deu pistas sobre o que espera do adversário, que tem no ataque jogadores de velocidade como Malcom e Marcos Leonardo.

“O esquema que montei para amanhã é da maneira que acho que podemos nos dar melhor. A gente sabe que o adversário tem muita velocidade, joga muito bem em contra-ataque. Analisei bem e dessa forma armei minha equipe. Esperamos neutralizar da melhor maneira o adversário. Dessa maneira que a gente pensa e que esperamos jogar amanhã”, afirmou o técnico, que também montou um inusitado esquema com três zagueiros contra a Inter, algo inédito em sua atual passagem pelo clube.

Para o Fluminense, a vitória contra o Al-Hilal é essencial. Em caso de empate no tempo normal, a partida seguirá para a prorrogação e, se a igualdade persistir, a vaga será decidida nos pênaltis.

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Renato Gaúcho finalizou reforçando a confiança em seu elenco: “O que vale mesmo são as conversas que tenho tido com eles, e tenho recebido uma confiança muito grande. Da maneira que armo o time, troco ideias com alguns jogadores para ver se estão se sentindo bem naquele esquema. Temos um ou dois (esquemas), já trouxemos dois do Brasil. Fizemos outro no último jogo, com três zagueiros.”

A expectativa é alta para ver como a estratégia de Renato Gaúcho e a união do elenco tricolor se traduzirão em campo nesta sexta-feira, em busca de um lugar entre os quatro melhores clubes do mundo.

Fonte: Esportes

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Parque Berneck – Várzea Grande

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