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Várzea Grande

Prefeita visita Caps AD e certifica atendimento humanizado

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O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) de Várzea Grande, acabou de passar por uma reforma completa que custou cerca de R$ 9 mil. A prefeita Lucimar Sacre de Campos e o secretário Municipal de Saúde Diógenes Marcondes, estiveram nesta segunda-feira, 18, na unidade para conferir os resultados da reestruturação da unidade que atende pacientes que “lutam” contra o vício das drogas e do álcool. Atualmente o Caps funciona de segunda a quinta-feira em três períodos – no período da manhã, da tarde e à noite, até as 21 horas. Na sexta-feira, o atendimento é até as 17 horas. Cerca de 220 pacientes ativos estão em tratamento na unidade.

A prefeita Lucimar Sacre de Campos disse que é muito importante a saúde pública ter em sua rede de atendimento, atenção voltada a este segmento da sociedade que necessita de tratamento especial. “A dependência de álcool e drogas é um problema que não escolhe idade, sexo, nem classe social. A unidade vem prestando  todo o acompanhamento necessário e multiprofissional para que essas pessoas possam superar o problema e serem reintegrados à família e à sociedade”, afirmou a prefeita.

O secretário municipal de Saúde, Diógenes Marcondes, disse que a unidade de saúde contribui com o fortalecimento de uma rede que sempre buscou garantir o cuidado de usuários em situação de vulnerabilidade social em serviços abertos, com acesso à saúde e atendimento humanizado. “Garantir a assistência integral, é a nossa meta. O Caps AD oferece acolhimento com plantão técnico e avaliação das necessidades de saúde de cada usuário, de modo a incluí-lo em programa de atenção diária ou encaminhá-lo de forma qualificada para outros serviços da rede que sejam mais adequados à situação do momento. Mas é uma unidade resolutiva, e a taxa de abandono já e bem menor. As pessoas em tratamento permanecem no tratamento e evoluem na solução do seu problema. Cada dia é um dia novo de tratamento, para quem é dependente químico até a fase do paciente saber lidar com o problema e controlar. A Rede de Serviços do SUS de Várzea Grande cumpre o seu papel de recuperar estes pacientes, de forma a reinseri-los no seu convívio familiar e voltar a vida e rotina normal”.

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De acordo com a gerente e responsável técnica da unidade, Joana D’arc, o Caps AD, que está localizado no bairro Jardim Imperador, próximo a Prefeitura de Várzea Grande, oferece o tratamento aberto e conta com uma equipe interdisciplinar composta por psicólogo, assistentes sociais, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêutico, médico clínico-geral, médico psiquiatra e arteterapeuta. Na unidade, os profissionais trabalham com a estratégia de redução de danos à saúde e danos sociais, bem como na reinserção social agregada a promover qualidade de vida a estes pacientes.

Na unidade o paciente encontra ajuda dos profissionais, medicamentos e troca de experiências que os ajudam a vencer o vício. Sem fila de espera, o atendimento é realizado no exato momento em que o paciente procura a unidade. Joana falou ainda da reforma que ocorreu de forma rápida e sem suspender os atendimentos. “A reforma serviu para darmos mais comodidade aos nossos pacientes. Novos equipamentos também foram recebidos, a unidade de fato está com uma cara nova”, disse a gerente.

Também é ofertado na unidade terapia na formação de grupos terapêuticos, cujos encontros ocorrem diariamente. No Caps AD os  grupos terapêuticos são: psicótico, operativo, de artes, de educação em saúde, de inclusão digital e grupo de mulheres. O da família é voltado para os familiares dos pacientes que participam de terapia em grupo e atividades de artesanato. “Cada grupo tem uma finalidade diferente para oferecer ao paciente, cujos propósitos são o de reposicionar e reinserir no contexto social e familiar. Através dessas atividades ele é orientado como se posicionar novamente no ambiente familiar, no trabalho, no meio de amigos”, pontua o psicólogo André Antunes.

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Joana explica ainda que a unidade, funciona de porta abertas, “a pessoa pode vir espontaneamente sozinho ou com a família, também referenciada por outras unidades. A Justiça as vezes encaminha alguns casos, mas a demanda é espontânea. Nossa maior preocupação é a recuperação da pessoa, desde sua saúde até a convivência com a sociedade”, afirmou a gerente.

O atendimento no Caps AD também inclui visitas domiciliares, e atividades externas como passeios em museus, exposições e praças. Na Rede de Serviços na Atenção Psicossocial, Várzea Grande conta ainda com um Caps Infantil e o Caps 2 que atende pessoas com transtornos mentais. Nessas unidades, o horário de funcionamento é das 7h às 17 horas.

Por: Letícia Kathucia – Secom/VG

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Várzea Grande

Polícia Civil desmantela grupo criminoso que extorquia comerciantes em Várzea Grande

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Líder do esquema criminoso, O.R. se identificava como “disciplina” da facção, vigiando os comerciantes sob o pretexto de oferecer “segurança”.

A Polícia Civil, por meio da Gerência e da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (GCCO/Draco), deflagrou nesta segunda-feira (10) a Operação “A César o que é de César”, cumprindo mandados de prisão, busca e apreensão, sequestro de bens e bloqueio de contas de investigados por extorsão contra comerciantes em Várzea Grande.

As investigações apontam que um grupo ligado a uma facção criminosa exigia uma “taxa” dos lojistas sob ameaça de incêndio e violência contra suas famílias. Os suspeitos monitoravam a rotina das vítimas e mantinham presença constante nos estabelecimentos para reforçar a intimidação.

Extorsão como fonte de lucro da facção

Segundo o delegado Antenor Pimentel Marcondes, a extorsão tornou-se uma prática comum da facção para arrecadar dinheiro ilegalmente, utilizando ameaças graves para coagir os comerciantes.

“O medo impede que as vítimas denunciem, mas o Estado tem o dever de proteger a população e combater o crime organizado. Denúncias podem ser feitas de forma anônima e sigilosa”, afirmou.

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A investigação teve início em novembro do ano passado, quando comerciantes do camelódromo de Várzea Grande relataram que eram obrigados a pagar 5% do faturamento mensal para continuar operando seus negócios.

Tentativa de obstrução da investigação

Além das ameaças diretas, o grupo tentou dificultar as investigações ao colocar duas advogadas para monitorar os depoimentos das vítimas e testemunhas, sem que houvesse solicitação para assistência jurídica. A Polícia Civil apura essa conduta como crime de embaraço à investigação.

O principal alvo da operação, O.R., conhecido como Shelby, apresentava um patrimônio incompatível com sua renda formal, estando registrado como funcionário de uma churrascaria em Cuiabá, mas sem exercer qualquer atividade. As investigações revelaram que ele e sua esposa possuem veículos de luxo e imóveis, que foram sequestrados pela Justiça.

Shelby já responde a processos por homicídio, furto, roubo e participação em organização criminosa.

Métodos de intimidação

Líder do esquema criminoso, O.R. se identificava como “disciplina” da facção, vigiando os comerciantes sob o pretexto de oferecer “segurança”.

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Quando as vítimas recusavam o pagamento, o grupo usava ameaças de morte, agressões e incêndios criminosos. Para ampliar o terror, Shelby realizava chamadas de vídeo em grupo pelo WhatsApp, afirmando manter contato direto com criminosos presos. Além disso, usava a imagem do personagem Tommy Shelby, da série Peaky Blinders, para esconder sua identidade.

Outro integrante do esquema, C.R.L.S., conhecido como “Maxixi”, atuava na cobrança das taxas, utilizando violência direta contra os lojistas. Os criminosos frequentavam constantemente o camelódromo para garantir os pagamentos e intimidar as vítimas.

“Alegando oferecer proteção, eles impõem medo e coação sobre os lojistas”, reforçou o delegado Antenor.

Polícia Civil incentiva a população a denunciar casos semelhantes pelos números (65) 98173-0700 ou 197, garantindo o sigilo dos denunciantes.

fonte – o mato grosso.

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Várzea Grande

Sem água nas torneiras, desperdício em Várzea Grande é constatado na Cohab Santa Fé; confiram os vídeos

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Bairro Santa Fé também se enquadra entre os que padecem por falta d’água no município várzea-grandense. Os moradores descobriram uma “fonte” inusitada dentro do matagal (tubulação rompida), conseguindo abastecer baldes para suprir lares e comércio.

Após furto de bomba d’água numa tubulação da Cohab Santa Fé, em VG, os moradores conseguiram abastecer baldes e até mesmo pequenos reservatórios para suprir domicílios que vivenciam sequidão desse produto há semanas seguidas.

O motor estava instalado em região de mata, ladeado por farto lixo, e no ato do furto formou-se correnteza intermitente nas imediações, chamando a atenção dos comunitários. Houve, então, quase uma “corrida do ouro” no local, conforme acontece quando uma jazida de ouro é descoberta.

Para os moradores, é um problema que assumiu gravidade ainda maior após a posse da prefeita Flávia Moretti (PL) no cargo. Partidários e apoiadores de Moretti afirmam que sua gestão vem sendo sabotada pelos adversários derrotados no último pleito. Eles solicitam providências do DAE/VG.

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NÃO É NOVIDADE

O problema da carência de água potável em VG se arrasta há mais de 30 atrás, segundo registros nos órgãos oficiais e declarações de lideranças comunitárias. Até agora, a comunidade várzea-grandense foi frustrada em sucessivas gestões que prometiam solução definitiva para essa demanda.

Flávia Moretti também prometeu a mesma coisa, deixando claro a inexistência de vontade política dos gestores que passaram pelo comando do Paço Municipal em resolver isso. No entanto, transcorridas semanas, a falta d’água potável persiste com conotação gradualmente crônica.

A própria prefeita postou vídeo no Instagram, afirmando que também estava sem água nesse domingo. Na oportunidade, deixou claro suspeita de sabotagem por parte de adversários não citados nominalmente.

Como consequência dessa escassez de gritante gravidade, os munícipes têm cobrado veementemente de Moretti as soluções que ela tanto anunciou para o setor de abastecimento de água no município.

fonte – o mato grosso.

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Parque Berneck – Várzea Grande

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