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Polícia Civil suspende atividades de 16 delegacias em Mato Grosso

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Efetivo será remanejado para reforçar unidades de cidades mais próximas, que passarão a atender as eventuais demandas das unidades fechadas.

Assessoria | PJC-MT 
 

Dezesseis delegacias terão as atividades suspensas na Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso devido à falta de efetivo. As unidades policiais estão localizadas em municípios que não são comarcas (não tem juiz, promotor e defensor público), e apresentam baixo índice de produtividade e registros de ocorrências.

A suspensão das atividades das delegacias foi aprovada pelo Conselho Superior de Polícia e tem o respaldo da Secretaria de Estado de Segurança Pública e do Governo do Estado.

O estudo técnico da Polícia Judiciária Civil considerou a necessidade de suspensão das atividades dessas delegacias em razão de não apresentarem atendimento eficiente à sociedade, serem mantidas com média de dois a três policiais e gerarem custo financeiro anual de mais de R$ 840 mil – com aluguéis de prédios, energia elétrica e viaturas locadas. 

As delegacias que deixarão de funcionar estão nos municípios de: Luciara, Novo Santo Antônio, Alto Paraguai, Nova Marilândia, Santo Afonso, Nova Lacerda, Bom Jesus do Araguaia, Ponte Branca, São José do Povo, Tesouro, Carlinda, Castanheira, União do Sul, Acorizal, Jangada e Nossa Senhora do Livramento.

Efetivo

Outro ponto do estudo é baseado em levantamento da Polícia Civil sobre o quadro de servidores policiais que está abaixo de 57% para delegados, 58% para escrivães e 53% para investigadores, devido à falta de concursos públicos para os cargos, principalmente, investigador e escrivão, nos últimos 4 anos.

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A Lei 7.935 de 16 julho de 2003 definiu o quantitativo de efetivo da Polícia Civil das três carreiras, sendo o ideal 400 delegados, 4 mil investigadores e 1.200 escrivães, totalizando 5.600 o número ideal. Antes da lei, era 1 policial civil para 1.233 habitantes ou 1 delegado para 14.449 habitantes.

O efetivo atual da Polícia Judiciária Civil é de 227 delegados (já inclusos os 15 que estão em formação na academia pelo concurso de 2017), 692 escrivães e 2.101 investigadores de polícia. Dezesseis anos depois, em 2019, apenas 54% dos cargos criados pela lei foram ocupados. A Polícia Civil tem atualmente 1 policial civil para 1.139 ou 1 delegado para 15.163 habitantes.

Conforme o delegado geral da Polícia Civil, Mário Dermeval Aravéchia de Resende, há a necessidade de abertura de concurso público aos dois cargos, considerando também o número de quase 200 policiais que estão aptos à aposentadoria nos próximos dois anos.

O delegado pondera que, mesmo com abertura de concurso hoje, os novos policiais somente chegariam às delegacias no final de 2020, em virtude do processo seletivo que compreende publicação do edital, etapas de provas e formação na academia de polícia.

Somando o efetivo das 16 delegacias citadas, são 46 policiais que serão remanejados para reforçar unidades de cidades mais próximas, que passarão a atender as eventuais demandas das delegacias paralisadas, além da economia com os custos prediais, equipamentos e viaturas.  As 13 viaturas (locadas) também serão redistribuídas a outras unidades ativas, reforçando o trabalho investigativo das equipes policiais.

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“A situação das delegacias mostra um cenário deficitário e ineficiente para atendimento adequado à população dos municípios, colocando em risco a vida dos servidores que estão nessas unidades e deixando muito aquém a prestação de serviço policial”, pontuou o delegado geral.

As 16 delegacias não têm delegados e os municípios não possuem juiz, promotor e defensor público, por não serem sedes de comarcas. Nenhuma das unidades têm também equipes completas de servidores que, para a efetividade e eficácia dos trabalhos, deveria ser composta de delegado, escrivão e investigador. Seis das delegacias estão com ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE) em razão da precariedade dos prédios e do efetivo reduzido.

Produtividade

Um exemplo de delegacia com pouca produtividade, que permanece aberta de forma insatisfatória, é a unidade de São José do Povo, que tem apenas um investigador lotado e nenhuma viatura. Em 2018, a média de boletins mensal foi de 17 registros.

A Delegacia de Tesouro também se mantém na mesma situação, com um escrivão na unidade e não tem investigador e nem delegado. A Delegacia está em prédio precário, sem viatura policial e tem média de 20 boletins mensais, assim como a Delegacia de Luciara com média de 21 boletins registrados, apenas dois investigadores lotados e uma viatura.

A Polícia Judiciária Civil tem 187 delegacias criadas, mas somente 162 estão ativas.
 

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Bope resgata mãe e filha e prende homem por cárcere privado e lesão corporal em Cuiabá

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Policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) resgataram uma mulher, de 23 anos, e sua filha, de 1 ano, vítimas de sequestro e cárcere privado, no começo da tarde desta segunda-feira (28.4), em Cuiabá. Na ação, um homem, de 29 anos, foi preso em flagrante pelo crime de violência doméstica.

As equipes do Bope receberam informações sobre uma possível situação de sequestro, em um condomínio do bairro Distrito Industrial. De acordo com as denúncias, um homem estava mantendo uma mulher e a filha dela como reféns dentro de uma residência.

Os militares foram ao local e confirmaram que o suspeito e as vítimas estavam no imóvel, iniciando monitoramento no endereço. As equipes policiais notaram que as partes envolvidas estavam deixando o local, em um veículo Honda Civic preto e iniciaram procedimento de abordagem.

O homem não resistiu à abordagem e se entregou aos militares do Bope. Também foi verificado que o suspeito e a mulher apresentavam lesões no corpo, decorrentes de agressões físicas entre ambos.

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Diante da situação, o suspeito recebeu voz de prisão e foi conduzido até a delegacia de Plantão de Atendimento à Vítimas de Violência Doméstica para registro da ocorrência e entregue à Polícia Judiciária Civil para demais providências cabíveis.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.

Fonte: PM MT – MT

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Suspeito de executar caseiro com arma de fogo é preso em flagrante pela PM

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Um homem, de 37 anos, foi preso em flagrante por policiais militares do 14º Comando Regional, na manhã desta segunda-feira (28.4), suspeito pelo homicídio de Rozindo de Souza Alves, de 49 anos, em uma zona rural do município de Nova Maringá (382km de Cuiabá). A vítima foi executada com um tiro na cabeça dentro de uma residência.

Conforme o boletim de ocorrência, os policiais militares foram acionados pelo proprietário de uma fazenda, informando que um dos seus funcionários havia sido vítima de homicídio.

A testemunha relatou que no período da manhã, um outro colaborador foi até a residência de Rozindo buscar uma motocicleta. Após chamar a vítima por diversas vezes, entrou no imóvel e encontrou o caseiro caído sobre uma cadeira, com uma perfuração no rosto e sem sinais vitais.

Após a denúncia, os policiais militares receberam novas informações sobre a localização do suspeito. Em rondas pela região, as equipes identificaram e abordaram o denunciado.

Questionado sobre o crime, o indivíduo relatou que na manhã deste domingo (27.4), havia sido ameaçado de morte por Rozindo, que estava armado com uma espingarda. Já no período da tarde, ambos se encontraram em um pesqueiro e foi novamente ameaçado pelo caseiro, que desta vez, estava armado com uma faca.

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Diante das desavenças, e sem revelar o motivo, o suspeito foi até a casa da vítima e o executou com uma espingarda. O homem foi detido e encaminhado à delegacia para registro do boletim de ocorrência e demais providências cabíveis.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.

Fonte: PM MT – MT

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