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PEC do Aborto divide bancada federal de Mato Grosso; confira os posicionamentos

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A maioria da bancada federal de Mato Grosso se posiciona contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que proíbe todos os tipos de aborto no país, incluindo os casos em que é permitido pela Justiça brasileira. Metade dos deputados federais se manifestou contrária à proposta aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal. Entre os 3 senadores mato-grossenses, dois também rejeitam o texto da forma como está.

 

A polêmica voltou após a CCJ ter aprovado por 35 votos a 15, com votos favoráveis dos deputados Coronel Fernanda (PL), Coronel Assis (União) e Juarez Costa (MDB). A única que votou contra a proposta foi a deputada Gisela Simona (MDB), que também compõe a Comissão. Hoje, o procedimento só é permitido em 3 situações. São eles: gestação decorrente de estupro, risco à vida da mulher e anencefalia fetal (má-formação do cérebro). Mas poderá ser proibido em todos os casos se a PEC for aprovada. Durante a votação, Fernanda defendeu o projeto.

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Ela afirmou que, em casos de estupros, as mulheres poderão ter um atendimento adequado, caso a saúde pública seja boa. “Em vez de estar brigando contra esse texto, deveríamos estar cobrando o Ministério da Saúde para elas terem um acompanhamento do início ao fim e mesmo aquelas mulheres que tenham sofrido violência, tenham um tratamento digno com equipe capacitada, e não simplesmente dizer que a morte daquele ser vai resolver a vida daquela mulher, não vai’, disse.

 

Já Gisela Simona pontuou que é contra o aborto quando ele ocorre de maneira indiscriminada, mas defende a manutenção da legislação atual. “A cada 8 minutos nós temos uma mulher, uma menina, vitima de estupro. E quando uma criança dessa engravida, ela também corre risco de vida”, disse.

 

Também se posicionaram contrários os deputados Nelson Barbudo (PL), José Medeiros (PL) e Emanuelzinho (MDB). Barbudo lembra que sempre se posicionou contra o aborto, mas defende que a PEC seja alterada para manter o direito da mulher de realizá-lo nos casos de estupro, anencefalia fetal e risco de vida da mulher. “Se vier para votação do jeito que está, sou contra”.

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Medeiros defende um meio termo. Segundo ele, o projeto ocorre por conta dos exageros na sociedade de que a Justiça contribuiu em muitas vezes para a ‘banalização do aborto’. Contudo, ele defende o que a lei prevê hoje, desde que estabeleça um limite para que isso ocorra. “Podemos estabelecer uma espécie de marco temporal para que nesses 3 casos, o de estupro, anencefalia fetal ou risco da mulher, para que ela faça. O que não pode é realizar aborto quando já pode fazer uma cesariana”, ponderou.

fonte – gazeta digital.

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PL de Russi sobre guia informativo com normas e legislações ambientais vai à sanção

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), deve sancionar nos próximos dias o Projeto de Lei Nº 1.753/24 que trata da criação de um guia informativo sobre normas e legislações ambientais no estado. A proposta de autoria do presidente eleito da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), foi aprovada em segunda votação durante sessão ordinária desta quarta-feira (22).

Segundo a medida, o guia deverá conter um cadastro público informatizado e irrestrito à população, contendo as principais normas e legislações estaduais sobre os recursos naturais. São eles: biológicos, vegetais, animais e florestas; hídricos: lagos, rios, mares e oceanos; minerais: minério, rochas, areia, argila e carvão; energéticos: luz solar, vento e água.

Max Russi defende que a compreensão e o conhecimento sobre as leis em Mato Grosso é importante ferramenta de transformação social. “Sem dúvida, é uma forma de conscientizar milhões de mato-grossenses sobre a necessidade de proteção do ecossistema em que vivemos”, destacou o parlamentar.

O conteúdo, conforme a iniciativa, deverá ser disponibilizado – permanentemente –, em meios digitais, nas redes sociais do Governo do Estado, nos sítios eletrônicos pertinentes, administrados e mantidos pela administração pública direta ou indireta e, se necessário, a impressão e distribuição gratuita.

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Fonte: ALMT – MT

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Deputados votam RGA de 2025 e contas do governo referentes a 2023

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Deputados estaduais de Mato Grosso aprovaram nesta quarta-feira (22), durante sessão plenária, o Ofício 650/2024, do governo do estado, que aprova o Balanço Geral e Contas Anuais do Governo do Estado de Mato Grosso referentes ao Exercício Financeiro de 2023, com determinações, recomendações e alertas. As contas foram aprovadas com 16 votos favoráveis e três contrários.

Os deputados de Mato Grosso também aprovaram, por unanimidade, o Projeto de Lei 21/2025, que dispõe sobre a concessão da revisão geral de subsídios dos servidores públicos efetivos, comissionados e contratados, civis e militares, ativos, inativos e pensionistas do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso para o ano de 2025.

Conforme o governo, a revisão de 4,83% segue a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A previsão é de que a RGA cause um impacto mensal de R$ 76 milhões na folha de pagamento dos servidores, o que equivale a R$ 855 milhões ao ano. Outra justificativa do governo reside no fato de que não pode conceder revisão acima da inflação porque já está perto do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

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No caso específico da RGA, a deputada estadual Janaína Riva (MDB), formalizou em plenário que ficou acordado com o governo a apresentação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para garantir a recomposição de perdas acumuladas pelos servidores no período do atual governo. Conforme a deputada, a PEC conta com a assinatura de 12 deputados.

Os servidores – representados pelos líderes sindicais – reclamam uma defasagem de perdas de 20% durante o atual governo. O deputado Lúdio Cabral (PT), também destacou a proposta em plenário. “Acredito ser importante discutir essa matéria. Fizemos uma reunião com os líderes dos sindicatos e pactuamos alguns encaminhamentos. Primeiro a proposta de emenda constitucional que a deputada Janaína formalizou a apresentação em plenário e, segundo, a criação de uma mesa técnica para estabelecer o índice percentual de perdas e para que seja recomposto”, declarou.

Fonte: ALMT – MT

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