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Os negócios são digitais, e agora?

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O conceito de negócio digital baseia-se no desenvolvimento de um modelo de negócio diferenciado, utilizando ferramentas digitais para possibilitar um serviço com valores atrativos e que atendam melhor o cliente.

Inicialmente, a ideia de negócios digitais estava muito focada no uso de sites, blogs, links, redes sociais e e-mail para a venda de um produto ou serviço, de forma mais rápida e confortável. Quem nunca realizou uma compra através da internet? Antigamente isto era visto com muita desconfiança, porém, hoje é uma realidade presente na vida de muitas pessoas.

Todavia, essa evolução e mudança de comportamento intensificou quando o smartphone entrou em ação e se popularizou. O smartphone é como um pequeno computador de bolso, onde o usuário não precisa mais de um computador para realizar suas operações, podendo usar o telefone para fazer suas compras, agendar compromissos, assistir aulas, fazer cursos etc. Esse avanço da tecnologia ocorre com a utilização de um software, um aplicativo (APP), onde as plataformas permitem essas transações de produtos ou serviços e potencializam relacionamentos interpessoais, que são disponíveis neste espaço virtual. É um dispositivo que torna tudo muito acessível.

E o que isso muda para o mundo dos negócios? A conexão passou a ser um dos negócios mais lucrativos! Conectar pessoas gera lucro! É perceptível, na era digital, que os canais de conectividade têm aproximado diretamente o fornecedor do serviço ou produto e seu consumidor, ou os interessados na informação, através de um facilitador digital.  O mais interessante é que os criadores destas plataformas, na maioria das vezes, não entregam nada e nem fabricam nada, o que fazem é organizar e permitir formas de conexão, disponibilizar informações, facilitar pagamentos etc. Exemplos temos a Amazon, PayPal, Uber, Airbnb, entre outros. E esses modelos cresceram exponencialmente. Um estudo intitulado “Explorando o risco estratégico”, diz que 53% dos reconhecidos diretores executivos (Chief Executive Officer-CEO) entendem que esses novos modelos de empreendedorismo por meio da tecnologia apresentam o maior risco estratégico nos próximos anos. E muitos desses executivos apontam que as empresas não estão preparadas para enfrentar esse desafio. Soma-se às instituições governamentais e jurídicas que não conheciam essas relações e seus efeitos e estão sendo forçadas a discutir e revisar esses conceitos (Deloitte, 2013).

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O que isso tem de positivo?

Primeiro, a nova geração, que já é digital, poderá ter boas chances de adentrar no mercado de trabalho e utilizar sua criatividade e praticar sua visão empreendedora. Mesmo porque, as profissões e formações precisam ser revisadas e reorientadas. Hoje o profissional que não consegue se adaptar de uma forma mais flexível, não conseguirá se destacar no mercado de trabalho.

Segundo, porque a inserção é global. O que pode ser inventado aqui em Mato Grosso para suprir uma necessidade local pode ser replicado em escala mundial. Muitos desses negócios digitais são criados por estudantes que identificam necessidades no dia a dia, demandas comuns e oferecem uma solução, uma maneira de conectar essas pessoas e lucrar com isso, é a chamada “economia sob demanda”.

Terceiro, a atenção está voltada para a satisfação do consumidor, atendendo uma necessidade dele por um valor atrativo. Por causa do baixo capital necessário para investir inicialmente, as soluções por meio do aplicativo estão mais focadas em facilitar a interação entre os interessados no negócio, possibilitando que todos participem e compartilhem, combinem seus interesses criando uma rede, por isso a importância das startups, que demonstram o processo de ebulição de ideias para a estruturação de negócios escaláveis, globalmente. Não é para menos que Portugal se intitulou como um lugar de destaque para criar startups, decisão que levou o PIB do país e diminuiu a taxa de desemprego e evitou a migração de muitos jovens qualificados para outros países europeus. O “milagre português” como vem sendo intitulado, tirou o país de uma possível intervenção da União Europeia (EU) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) e apresentou um crescimento de 2,7% em 2017, superando a média da União Europeia. Afinal, a tecnologia não precisa de muito espaço ou território certo, tampouco das grandes fábricas e plantas industriais.

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E quarto, há uma mudança de paradigma e relações jurídicas. Por exemplo, quando os serviços não forem realizados a contento, contra quem reclamar e onde? Muitas vezes os aplicativos tem se manifestado em ações judiciais dizendo que seu serviço é apenas de “conectar ou prestar informações” e que a sua relação com o fornecedor não é de vínculo empregatício e que não disponibilizou nenhum veículo ou imóvel, apenas intermediou. Também não tem relação direta com o consumidor, pois é este quem escolhe e recebe diretamente o serviço. Isto tem fervilhado nas cabeças de profissionais da área jurídica, que tem buscado formas de enquadrar as responsabilidades dessas empresas que muitas vezes não possuem nem representações no país.

O que não se tem duvida, é que existe uma nova forma de se conectar e fazer negócios, e as empresas que desejam perpetuar suas atividades neste século precisarão realmente entrar na era digital. E os profissionais que não estiverem preparados para serem empreendedores e flexíveis, poderão amargar algum tempo até se recolocarem no mercado de trabalho. A conexão e as informações são as preciosas ferramentas deste tempo e que está à disposição para todos usufruírem e tirarem um bom proveito. Você tem alguma ideia que pode virar um negócio global?

Jaqueline Albino é Doutora em Direito pela Universidade de Santa Catarina (UFSC), é Mestre em Ciências Jurídico-Internacionais e faz parte da equipe técnica do Parque Tecnológico da Secitec.

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Mato Grosso

Juiz eleitoral firma parcerias com Prefeituras de Juína e Castanheira para ampliar cadastro biométrico

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Com o objetivo de garantir maior segurança, agilidade e transparência nas eleições, o juiz da 35ª Zona Eleitoral, Patrick Coelho Campos Gappo, firmou Acordos de Cooperação Técnica com as Prefeituras de Juína e Castanheira, no estado de Mato Grosso. A iniciativa visa intensificar o atendimento ordinário com coleta de dados biométricos, contribuindo para o cumprimento da meta estabelecida pela Corregedoria Regional Eleitoral de atingir 98% de cadastramento biométrico no estado. Além disso, as parcerias firmadas estão alinhadas à Portaria nº 118/2024/PRES-TRE/MT. 

  

O acordo prevê a comunhão de esforços institucionais, incluindo a disponibilização de servidores municipais para apoio no atendimento, realização de campanhas de divulgação e fornecimento de estrutura logística para os trabalhos da Justiça Eleitoral, entre outras contribuições. 

  

Segundo o magistrado, a biometria representa um avanço tecnológico essencial para o fortalecimento da democracia. “A identificação do eleitor por meio de impressões digitais e foto confere ainda mais segurança à votação, evitando fraudes e garantindo que cada cidadão exerça seu direito com confiança e legitimidade”, destacou o juiz eleitoral, Patrick Gappo. Ele também agradeceu às Prefeituras pela rápida adesão à parceria, reconhecendo o compromisso com a cidadania e a democracia. 

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A medida integra o plano de ação da 35ª Zona Eleitoral e será fundamental para aumentar o índice de eleitores cadastrados biometricamente, além de facilitar o acesso da população aos serviços da Justiça Eleitoral. 

  

Atualmente, em Castanheira, do total de eleitores e eleitoras (5.782), possuem a biometria cadastrada, 2.866, ou seja, 49,57%. Já o total de pessoas ainda não biometrizadas é de 2.916, ou seja, 50,43%. Em Juína, do total de 32.841 eleitores e eleitoras aptas, 22.686 têm a biometria, isto é, 69,08%, e 10.155 pessoas ainda não fizeram o cadastro biométrico, representando, 30,92%. 

  

A Justiça Eleitoral reforça que, embora o cadastramento biométrico não seja obrigatório para as Eleições Gerais de 2026, é altamente recomendável que os eleitores regularizem a situação o quanto antes. A coleta biométrica contribui não apenas para a segurança do voto, mas também para a melhoria do banco de dados nacional, utilizado em diversas políticas públicas. 

  

Campanhas de conscientização e mutirões de atendimento estão sendo promovidos nos próximos meses, e a população será amplamente informada sobre os locais e horários para realizar o procedimento. A expectativa é que, com o apoio institucional e o engajamento da sociedade, a meta de 100% de cobertura biométrica seja alcançada nos dois municípios para o próximo pleito. 

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Assessoria TRE-MT 

 

#PraTodosVerem: A imagem mostra o momento do cadastramento biométrico de uma eleitora. Uma servidora da Justiça Eleitoral posiciona os dedos da cidadã sobre um leitor biométrico, conectado a um notebook e outros equipamentos utilizados no atendimento. Sobre a mesa também é possível ver um documento de identidade, reforçando o contexto de atualização cadastral e identificação do eleitorado. 

Fonte: TRE – MT

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Mato Grosso

TRE-MT lança campanha institucional de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher

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Com o objetivo de promover um ambiente de trabalho seguro, acolhedor e livre de qualquer forma de violência doméstica e familiar, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) dará início, nesta quinta-feira (10.07), à Campanha “Quebre o Silêncio. Você não está sozinha, voltada à orientação, acolhimento e conscientização sobre o enfrentamento à violência contra mulheres. A iniciativa será realizada até o dia 16 de julho e integra o Programa de Prevenção e Medidas de Segurança voltado ao Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra Magistradas e Servidoras e que está alinhado ao protocolo estabelecido na Recomendação nº 102/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Voltada ao público interno e externo, a campanha é coordenada pela Assessoria de Comunicação Social (ASCOM), sob a gestão da Presidência do Tribunal, e contempla a publicação de matéria jornalística, cards informativos nas redes sociais, envio de mensagens por e-mail aos servidores e divulgação na intranet institucional.

Durante toda a semana, serão abordados diferentes aspectos relacionados à violência doméstica, como os tipos de violência, os sinais de alerta, os impactos psicológicos, a importância da rede de apoio e o papel da sociedade no enfrentamento ao problema. Todas as peças da campanha destacam os canais oficiais de denúncia disponíveis.

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“A violência doméstica é uma das formas mais graves de violação dos direitos humanos e, infelizmente, ainda persiste em todos os setores da sociedade. Romper com esse ciclo exige informação, acolhimento e ação institucional concreta. Por isso, essa campanha reforça o nosso compromisso com a proteção das mulheres que integram o nosso quadro e com a construção de um ambiente institucional mais seguro, empático e humano”, destacou a presidente do TRE-MT, desembargadora Serly Marcondes Alves.

Canais de denúncia

No âmbito do TRE-MT, denúncias internas podem ser feitas pelo e-mail:
[email protected]

Já os canais públicos disponíveis são:

Disque 180 – Violência doméstica

Disque 190 – Emergência (Polícia Militar)

Disque 197 – Emergência (Polícia Civil)

Em Cuiabá, as vítimas também podem procurar a Delegacia da Mulher:
(65) 3901-4277 (atendimento das 8h às 18h)
e-mail: [email protected]

Compromisso institucional

Formalizado pela Resolução nº 2.869/2024, o Programa de Prevenção e Medidas de Segurança voltado ao enfrentamento da violência doméstica e familiar contra magistradas e servidoras prevê, entre outras ações: a capacitação contínua sobre o tema, implementação de medidas de segurança personalizadas, suporte institucional às vítimas e campanhas regulares de conscientização.

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Jornalista: Andréa Martins Oliveira

#DescriçãodaImagem: Card da campanha “Quebre o Silêncio. Você não está sozinha!”, do TRE-MT. Fundo vermelho e azul. À esquerda, a frase principal em destaque. À direita, símbolo de pare com uma mão e o texto “Violência doméstica e familiar contra a mulher”. Logos da Ouvidoria da Mulher e do TRE-MT no rodapé.

Fonte: TRE – MT

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Parque Berneck – Várzea Grande

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