
Começando o ano de 2025 com movimentações intensas na classe política de Mato Grosso, a Assembleia Legislativa do Estado (ALMT) não poderia deixar de ter sua cota de acontecimentos inusitados. Na última quinta-feira, 6 de fevereiro, um episódio curioso chamou a atenção de todos que acompanhavam os bastidores da política local. Dois jornalistas, um de Várzea Grande e outro de Cuiabá, entraram em um conflito físico dentro da Sala de Imprensa Maurício Babante, na sede da ALMT. O motivo? Divergências políticas relacionadas à campanha eleitoral de 2026.
O confronto entre os profissionais gerou surpresa e perplexidade, principalmente porque a Assembleia Legislativa sempre foi palco de debates intensos, mas nunca de agressões físicas entre figuras da imprensa. O episódio levantou uma série de perguntas, com uma em especial rondando a mente de quem acompanha os desdobramentos políticos de Mato Grosso: Por que nenhum veículo de comunicação fez menção ao incidente, que parecia ser um caso tão estranho e inusitado?
Após o ocorrido, ambos os jornalistas envolvidos foram encaminhados à Sala da Polícia Legislativa, onde a situação foi registrada. No entanto, o silêncio dos principais meios de comunicação locais sobre o ocorrido gerou ainda mais especulações.
A situação trouxe à tona as históricas divergências políticas entre as cidades vizinhas de Cuiabá e Várzea Grande. Embora o cenário político na região já tenha sido marcado por disputas acirradas, raramente se viu uma situação tão tensa a ponto de envolver jornalistas de forma tão direta.
Em entrevista ao site EstacaolivreMT, o presidente da ALMT, Max Russi, expressou sua insatisfação com o episódio. “Não compactuo com a violência em nenhuma de suas formas e, infelizmente, essa situação não deveria ter ocorrido dentro da Assembleia. Pedirei à casa mais providências e cuidados para evitar que algo assim se repita”, afirmou Russi, destacando a necessidade de manter o ambiente político respeitoso e livre de confrontos pessoais.
Já o primeiro secretário da ALMT, Dr. João, também lamentou o ocorrido, destacando o impacto negativo de tal atitude para a imagem da Assembleia. “É lamentável saber de uma situação como essa, especialmente dentro da ALMT, onde todos nós, independentemente de nossas diferenças, somos um só corpo. Devemos sempre zelar pela harmonia e pelo respeito”, disse Dr. João, enfatizando o compromisso dos deputados em manter a união da casa legislativa.
Por fim, o vice-presidente da ALMT também se pronunciou sobre o caso, expressando seu desapontamento. “Lamentavelmente, esse tipo de comportamento é inaceitável. Pedimos mais seriedade e respeito por parte de todos, pois a casa de leis deve ser um ambiente de debate respeitoso e construtivo”, concluiu o vice-presidente.
Este incidente, ainda sem uma cobertura ampla pela mídia local, serve como um alerta para a classe política e para a sociedade mato-grossense sobre a importância de preservar o ambiente de trabalho na Assembleia Legislativa e garantir que, apesar das divergências, o respeito mútuo e a seriedade prevaleçam.
Fica, então, a reflexão: se a situação foi realmente tão relevante, por que o silêncio da imprensa local diante de um fato tão inusitado? Talvez, mais respostas sobre essa história ainda venham à tona.