O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse que, com a medida, cerca de R$ 10 bilhões em empréstimos devem chegar aos estados em crise financeira
Os estados brasileiros que estiverem em situação de crise financeira deverão pedir empréstimos a bancos internacionais, de acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo
divulgadas nesta quarta-feira (6). Segundo a publicação, a autorização para esse auxílio monetário será dada pela União.
Com a decisão, estados em crise financeira
como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro poderão pegar dinheiro com instituições estrageiras. Bancos como o Citibank, JPMorgan, BofA, BNP Paribas e Santander já mostraram interesse em auxiliar os estados com problemas, desde que a União seja fiadora.
Assim, os bancos estatais
, como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal não emprestarão mais dinheiro às unidades federativas em situação de calamidade financeira
.
Mesmo já tendo prestado socorro aos estados anteriormente, essas instituições financeiras públicas serão deixadas de fora para que o governo federal consiga ajustar suas próprias contas. Além disso, elas são proibidas de fazer empréstimos para quitar despesas comuns, como salários.
O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, afirmou que com essa medida, cerca de R$ 10 bilhões em empréstimos
devem chegar aos estados em crise
(sete, no total). A União também deve autorizar esses bancos estrangeiros
a comprar títulos da dívida ativa e direitos sobre royalites do petróleo, já que os governadores dos estados disseram que o valor em empréstimos não é suficiente para auxiliá-los.
Sete estados brasileiros estão em crise financeira
Tomaz Silva/Agência Brasil
O Rio de Janeiro, governado por Wilson Witzel, foi o único estado em crise financeira a aderir ao Regime de Recuperação Fiscal
Até o momento, sete governadores de unidades federativas do Brasil decretaram situação de calamidade financeira. No ano passado, foram Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro e, neste ano, Rio Grande do Norte, Roraima, Mato Grosso e Goiás
também passaram a fazer parte do grupo.
Quando a calamidade é decretada e aprovada pelas assembleias legislativas estaduais, os governadores conseguem afrouxar a Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF) e podem, assim, descumprir limites de gasto, rever metas e recalcular dívidas e pagamentos.
Além disso, os estados em crise financeira
também podem aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e deixar de pagar, por três anos, sua dívida junto ao Tesouro Nacional, conseguindo novos empréstimos. Dos setes estados, só o Rio de Janeiro aderiu, até o momento, ao RRF.
Pré-candidato à Câmara Federal pelo PSB, o Vereador por Várzea Grande, Bruno Lins Rios se licenciou da UCMMAT (União das Câmaras de Mato Grosso), para alçar vôo mais alto. Empossado na entidade em 2021, Rios terá pela frente dois adversários de peso no partido, sendo a primeira-dama de Rondonópolis, Neuma de Morais e o Deputado Estadual, Alan Kardec. O vereador poderá se engajar exclusivamente como representante de Várzea Grande, já que outro pretendente ao mesmo cargo, o Vereador Rogerinho Dakar (PSDB), vê sua sigla “derretendo”. A idéia de Bruno é “bombar” na cidade industrial, para isso vêm se cacifando financeiramente e logicamente formar dobradinhas, dentre as metas, uma delas é aproximar da histórica votação em 2006 do ex-vereador Chico Curvo, batendo 37 mil votos.
Datafolha: 55% dizem que não votam em Bolsonaro de jeito nenhum
Dentre os pré-candidatos ao Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro é o que apresenta o maior índice de rejeição, aponta pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira: 55% dos entrevistados afirmam que não votariam nele de jeito nenhum. O desempenho é melhor que o apresentado na última pesquisa do instituto, quando essa porcentagem chegou a 60%. As duas pesquisas, contudo, não são diretamente comparáveis, já que houve mudanças na lista de candidatos.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é quem ocupa a segunda colocação no ranking, com rejeição de 37%. Na sequência, vêm o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 30%; o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), com 26%; e o ex-governador Ciro Gomes (PDT), que registrou 23% no índice.
Em um segundo bloco, com números menores, estão o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB), com 14%; Vera Lúcia (PSTU), que registrou 13% de rejeição; Simone Tebet (MDB) e Leonardo Péricles (UP), ambos com 12%; e Felipe D’Ávila (Novo), que marcou 11%.
Leite, que perdeu nas prévias do PSDB para o governador João Doria, avalia um convite do PSD para concorrer à Presidência, além da possibilidade de concorrer pelo próprio PSDB no lugar de Doria — hipótese estimulada por aliados.
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A baixa rejeição a nomes do segundo bloco, no entanto, passa também pelo grau de conhecimento desses pré-candidatos entre os eleitores. Lula é o mais conhecido pelos entrevistados: 99% disseram saber quem ele é. O presidente Jair Bolsonaro tem índice de 98%, enquanto 90% afirmaram conhecer Sergio Moro. Ciro Gomes tem 89% de conhecimento e Doria, 80%.
Dos entrevistados, 42% dizem conhecer o governador Eduardo Leite, 31% conhecem Vera Lúcia e 30%, Felipe D’Ávila. A senadora Simone Tebet registra índice de 28%, enquanto Leonardo Péricles tem 20% de conhecimento.
O Datafolha ouviu 2.556 eleitores em 181 municípios de todo o país entre terça e quarta-feira desta semana. A pesquisada foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-08967/2022. O nível de confiança do levantamento – isto é, a probabilidade de que ele reproduza o cenário atual, considerando a margem de erro – é de 95%.