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Deputado Paulo Araújo propõe prêmio "Mulher Cidadã"

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Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

A partir do ano que vem, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) poderá entregar, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (8 de março), o prêmio Mulher Cidadã. Isso é o que pretende instituir o deputado estadual Paulo Araújo (PP), 4º secretário da Mesa Diretora da Casa.

De acordo com o projeto do parlamentar, o prêmio Mulher Cidadã será concedido, anualmente, a oito mulheres que se destacarem por relevantes serviços prestados nas áreas de defesa dos direitos da mulher e combate à violência contra a mulher; educação da mulher; promoção da participação política da mulher; profissionalização e emprego da mulher; saúde da mulher, atividade comunitária em prol da mulher; mulher na cultura e mulher na assistência social.

"O prêmio deverá ser entregue durante sessão solene realizada na Casa", explicou Paulo Araújo.

O parlamentar ressalta que a indicação das pessoas a serem agraciadas será feita à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. "Que poderá receber das entidades representativas as indicações devidamente acompanhadas da documentação e dos motivos que levaram a indicação", explica Paulo. Está previsto ainda no projeto que institui o prêmio que as agraciadas deverão ter seus nomes aprovados previamente pela assembleia-geral da entidade ou, na inexistência desta, pelo órgão colegiado de maior abrangência da entidade que indica.

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Papel da mulher

Para o deputado, o papel da mulher na sociedade vem mudando ao longo do tempo, acompanhando as constantes mutações que têm ocorrido no mundo. "Ao longo dos anos, as mulheres foram vítimas de violência, privações, desigualdade e humilhações, mas nos últimos 150 anos a história de luta e organização das mulheres trabalhadoras vem se construindo e se fortalecendo, junto com a história da humanidade", comentou Araújo.

Constata Paulo Araújo, o papel e a influência da mulher em todas as esferas sociais vêm aumentando consideravelmente a cada ano. "As mulheres conquistaram seu espaço. Exercem as mais variadas profissões, ocupam posições políticas e estão inseridas no contexto social e político do país e do mundo. Várias são as mulheres que lutam pelas suas causas e que se destacam nas mais diversas áreas e atividades. É com o intuito de expressar todo o nosso respeito e nossa admiração que proponho a entrega do prêmio Mulher Cidadã, a cada ano, no dia Internacional da Mulher", disse Paulo.

Os nomes indicados deverão ser encaminhados pelas entidades, por meio de seu representante legal, à Mesa Diretora da Assembleia até o dia 25 de novembro de cada ano, juntamente com o currículo da candidata e a ata da reunião em que se deu a indicação. Esta data foi escolhida por ser o Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher.

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O projeto de resolução que institui o prêmio Mulher Cidadã prevê ainda que, recebidas as indicações, a Mesa Diretora da Assembleia homologará os nomes a serem agraciados por meio de Resolução da Mesa. 

Na ausência ou insuficiência de indicações previstas, poderão os deputados estaduais promover as indicações faltantes. A votação do projeto de decreto legislativo com a indicação do nome deverá ocorrer até o dia 30 de outubro de cada ano.

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ALMT debate atualização de súmula que trata sobre legislação do currículo escolar

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A Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa de Mato Grosso realizou, na manhã desta quinta-feira (10), a segunda reunião do Grupo de Trabalho (GT) criado para revisar a Súmula 01/2013, que impede que projetos de lei ou outras iniciativas legislativas visem modificar a grade curricular das escolas. A iniciativa, proposta pelo presidente da comissão, deputado Thiago Silva (MDB), tem como objetivo atualizar os entendimentos e pareceres técnicos que vêm sendo aplicados desde 2013 e que, segundo a equipe técnica, necessitam de revisão. A reunião contou com a participação de representantes do Conselho Estadual de Educação e do Tribunal de Contas do Estado.

Segundo a assessora jurídica do Grupo de Trabalho, Deise Arruda, o deputado Thiago Silva propôs a criação do GT com o objetivo de ouvir representantes da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), do Conselho Estadual de Educação e de outras instituições voltadas para a educação. A intenção é identificar as reais necessidades da área e avaliar as medidas que vêm sendo adotadas no sistema educacional de Mato Grosso.

“A Súmula foi colocada em discussão para ser analisada e atualizada. Para isso, o grupo de trabalho foi formado com a indicação de um representante por cada deputado membro da Comissão de Educação, responsável por acompanhar as reuniões e contribuir com a revisão do documento”, explicou a assessora.

O presidente do Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso (CEE), Gelson Menegati, destacou a importância de revisar e atualizar a Súmula 01/2013, mas ressaltou que não é prerrogativa da Assembleia Legislativa alterar diretamente as matrizes curriculares da rede pública de ensino no estado.

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“Estamos no campo da estimativa, da especulação, de que uma revisão poderia abrir espaço para que os deputados fizessem inclusões ou alterações nos conteúdos previstos nas grades curriculares do Estado. Isso poderia gerar conflitos, considerando que há uma hierarquia e competências estabelecidas”, afirmou.

Segundo Menegati, o currículo escolar é de abrangência nacional e aprovado pelo Congresso Nacional, com base em amplo diálogo com a sociedade. “Sou defensor da manutenção desse modelo, que garante a organização dos currículos em nível nacional. Caso contrário, teríamos uma colcha de retalhos, em que cada estado adotaria um currículo próprio. E como trabalharíamos a educação dessa forma?”, questionou o presidente do CEE.

Na avaliação da assessora jurídica Deise Arruda, a Súmula da Educação existe para receber projetos de lei sobre educação, mas dentro dos limites constitucionais e legais vigentes. “Os projetos devem observar a Constituição Federal de 1988, que estabelece a educação como uma competência concorrente entre União, Estados e Municípios. A União define as normas gerais, e os Estados podem complementar essa legislação, desde que respeitem as diretrizes estabelecidas em âmbito federal”, explicou.

Deise destacou ainda que os parlamentares estaduais não podem propor leis que contrariem as determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que o sistema de ensino no Brasil. “Não é permitido legislar sobre temas como idade mínima de matrícula, estrutura das etapas e modalidades de ensino, diretrizes curriculares nacionais ou carga horária mínima. No entanto, é possível propor políticas estaduais que incentivem a leitura, o esporte, a valorização da cultura local nas escolas, a formação continuada de professores e normas sobre transparência e aplicação de recursos da educação”, completou.

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“Existe, portanto, um leque de possibilidades. Dentro desses limites, a Comissão de Educação está comprometida em seguir rigorosamente as diretrizes legais, justamente para evitar que, no futuro, alunos e professores sejam prejudicados por uma legislação sancionada ou promulgada sem condições reais de efetivação”, concluiu a assessora jurídica da comissão.

As reuniões do Grupo de Trabalho têm ocorrido mensalmente na Assembleia Legislativa. No encontro desta quarta-feira, participaram representantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). O cronograma prevê a realização de mais duas reuniões nos próximos dois meses, com o objetivo de avançar no processo de atualização da Súmula nº 01/2013, em diálogo com os órgãos envolvidos.

A Súmula 01/2013 – estabelece que não é competência da Assembleia Legislativa alterar o currículo das escolas através da criação de disciplinas ou inserção de novos conteúdos. Essa súmula visa delimitar as atribuições do poder legislativo em relação à educação, focando na definição de políticas educacionais e diretrizes, sem interferir diretamente na organização curricular das escolas.

Fonte: ALMT – MT

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Projeto do deputado Valdir Barranco é aprovado na ALMT e facilita acesso ao crédito rural

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou, nesta quarta-feira (9), em primeira votação e por unanimidade, o Projeto de Lei nº 1065/2025, de autoria do deputado Valdir Barranco (PT), que propõe a dispensa da Autorização Provisória de Funcionamento (APF) como requisito para o acesso ao crédito rural por agricultores e agricultoras familiares. A medida representa um avanço no fortalecimento da agricultura familiar no estado.

Com a proposta, ficam dispensados da apresentação da Autorização Provisória de Funcionamento (APF) agricultores assentados pela reforma agrária, pequenos produtores com até quatro módulos fiscais, trabalhadores enquadrados no Pronaf e aqueles com Cadastro Ambiental Rural (CAR) regularizado. A exigência da APF, vigente apenas em Mato Grosso, vinha dificultando o acesso a políticas públicas e limitando o desenvolvimento de milhares de famílias no campo.

O deputado Valdir Barranco destacou a aprovação da proposta em plenário, ressaltando a importância da medida para os trabalhadores do campo. “É com muita satisfação que informo que nosso projeto de lei foi aprovado em primeira votação. Essa é uma iniciativa fundamental para transformar a realidade de milhares de trabalhadores e trabalhadoras rurais que buscam acesso ao crédito”, afirmou Barranco.

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“Chega de burocracia! A agricultura familiar precisa de dignidade, não de entraves. Com essa aprovação, Mato Grosso começa a corrigir uma injustiça e se alinha ao resto do país. Esse projeto nasceu do chão da roça, das reuniões com os assentados, das conversas com os sindicatos. É uma conquista coletiva”, destacou o deputado.

Foto: VANDERSON FERRAZ SANTOS

Ele também reforçou que o trabalho não para por aqui. “Agora seguimos firmes pela aprovação em segunda votação e pela sanção do governador. Só assim essa mudança vai se tornar realidade para quem mais precisa: o pequeno produtor que luta todos os dias para colocar comida na mesa das famílias brasileiras”, defendeu.

Segundo ele, com a derrubada da exigência da APF, a expectativa é que milhares de famílias possam acessar crédito, assistência técnica, financiamento e comercializar sua produção com mais segurança jurídica e menos burocracia. “Seguimos na luta por um campo com mais direitos, mais produção e menos papelada. É justiça social no campo”, finalizou o Barranco.

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Fonte: ALMT – MT

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