Na última terça-feira (5) o ator, Dado Dolabella, usou seu Instagram para criticar as famosas que desfilaram pelas escolas de samba durante o Carnaval 2019 e usaram fantasias com peças de origem animal. A publicação foi uma sequência de fotos de Juliana Paes, Viviane Araújo, Claudia Raia e Magda Moraes (destaque no desfile da Império de Casa Verde como Malévola).
Dado Dolabella usa Instagram para criticar Juliana Paes e Claudia Raia
“Rainhas da hipocrisia representando uma sociedade que clama por paz e amor causando o inferno na Terra pra todos os outros terráqueos que nela habitam”, foi como Dado Dolabella
iniciou sua crítica.
O ator
se irritou com as fantasias usadas no Carnaval por algumas musas que tinham penas e outras partes de aves e animais. “Exploração animal sem fim. Hoje pela manhã nos deparamos com essa notícia que com naturalidade divulgou o uso de crinas de cavalo em fantasias do Carnaval 2019
”, escreveu deixando claro o quanto estava irritado com a situação.
Ele deu continuidade ao discurso e chegou a mencionar até o nome de uma atriz da Globo
: “Atrizes como Claudia Raia são mencionadas como algumas das pessoas que não tiveram o mínimo de bom senso e utilizaram partes de animais em suas fantasias”.
E não parou por ai. O vegano jogou a responsabilidade do sofrimento dos animais para a folia carnavalesca: “O carnaval é responsável pelo sofrimento de milhares de animais que tem suas penas e plumas extraídas da forma mais cruel possível. Não bastasse isso, no Carnaval novas formas de exploração foram vistas na avenida”.
Segundo o Dolabella, a festa brasileira é “um evento parado no tempo, completamente alienado e alienante onde a ética e o bom senso não são levados em consideração”. E finalizou a publicação falando: “Um show de exploração animal, ostentação e geração de lixo”.
Nos comentários alguns internautas deram apoio a ele, mas também criticaram a forma como ele abordou o assunto. “Acho irresponsável esse tipo de post que crucifica as artistas. Não concordo com a exploração de animal, de gente, de criança e de ninguém. Mas deve-se apontar para conscientização da causa e não crucificação de quem errou ou erra com isso. Esse tipo de aborda só causa revolta e ataques na internet. O mundo já tá pesado demais”, declarou uma internauta.
“Comer carne não pode, mas agredir verbalmente e fisicamente o próximo pode né?”, uma seguidora o questionou. David Brazil, ao ver a postagem de Dolabella, não ficou calado e logo mandou um recado pra ele: “O estilista já falou que é industrial, gente. OXI”.
Em seguida, ele fez outra publicação dando ênfase as famosas que não usaram fantasias com peças de origem animal: “Usando a criatividade e bom gosto, elas driblaram para o caminho mais fácil […] Foram elas: Sabrina Sato, Tania Oliveira, Thaila Ayala, Cacau Colucci, Antonia Fontenelle e Juju Salimeni. Vocês tem todo o meu respeito e admiração pela atitude”.
Na mesma publicação, Dado Dolabella
ainda pediu desculpas por ter divulgado que Viviane Araújo teria usado crina de animais: “Peço perdão por divulgar que a Viviane Araújo usou crina de animais. (…) Depois de alguns alertas por aqui, fui conferir e foi cabelo humano natural”. E finalizou parabenizando quem optou por não usar nada de origem animal: “Parabéns pra todas que escolheram desfilar sem penas reais”.
Pré-candidato à Câmara Federal pelo PSB, o Vereador por Várzea Grande, Bruno Lins Rios se licenciou da UCMMAT (União das Câmaras de Mato Grosso), para alçar vôo mais alto. Empossado na entidade em 2021, Rios terá pela frente dois adversários de peso no partido, sendo a primeira-dama de Rondonópolis, Neuma de Morais e o Deputado Estadual, Alan Kardec. O vereador poderá se engajar exclusivamente como representante de Várzea Grande, já que outro pretendente ao mesmo cargo, o Vereador Rogerinho Dakar (PSDB), vê sua sigla “derretendo”. A idéia de Bruno é “bombar” na cidade industrial, para isso vêm se cacifando financeiramente e logicamente formar dobradinhas, dentre as metas, uma delas é aproximar da histórica votação em 2006 do ex-vereador Chico Curvo, batendo 37 mil votos.
Datafolha: 55% dizem que não votam em Bolsonaro de jeito nenhum
Dentre os pré-candidatos ao Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro é o que apresenta o maior índice de rejeição, aponta pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira: 55% dos entrevistados afirmam que não votariam nele de jeito nenhum. O desempenho é melhor que o apresentado na última pesquisa do instituto, quando essa porcentagem chegou a 60%. As duas pesquisas, contudo, não são diretamente comparáveis, já que houve mudanças na lista de candidatos.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é quem ocupa a segunda colocação no ranking, com rejeição de 37%. Na sequência, vêm o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 30%; o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), com 26%; e o ex-governador Ciro Gomes (PDT), que registrou 23% no índice.
Em um segundo bloco, com números menores, estão o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB), com 14%; Vera Lúcia (PSTU), que registrou 13% de rejeição; Simone Tebet (MDB) e Leonardo Péricles (UP), ambos com 12%; e Felipe D’Ávila (Novo), que marcou 11%.
Leite, que perdeu nas prévias do PSDB para o governador João Doria, avalia um convite do PSD para concorrer à Presidência, além da possibilidade de concorrer pelo próprio PSDB no lugar de Doria — hipótese estimulada por aliados.
Leia Também
A baixa rejeição a nomes do segundo bloco, no entanto, passa também pelo grau de conhecimento desses pré-candidatos entre os eleitores. Lula é o mais conhecido pelos entrevistados: 99% disseram saber quem ele é. O presidente Jair Bolsonaro tem índice de 98%, enquanto 90% afirmaram conhecer Sergio Moro. Ciro Gomes tem 89% de conhecimento e Doria, 80%.
Dos entrevistados, 42% dizem conhecer o governador Eduardo Leite, 31% conhecem Vera Lúcia e 30%, Felipe D’Ávila. A senadora Simone Tebet registra índice de 28%, enquanto Leonardo Péricles tem 20% de conhecimento.
O Datafolha ouviu 2.556 eleitores em 181 municípios de todo o país entre terça e quarta-feira desta semana. A pesquisada foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-08967/2022. O nível de confiança do levantamento – isto é, a probabilidade de que ele reproduza o cenário atual, considerando a margem de erro – é de 95%.