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Mato Grosso

Corpo de Bombeiros orienta sobre cuidados ao frequentar rios, lagos e cachoeiras

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Como em todo período mais prolongado de folga, uma das opções de lazer é uma cachoeira e seu ribeirão, um lago ou um rio. Mas para não transformar o passeio em uma tragédia, é importante estar atento às dicas de segurança. Apenas no mês de janeiro, o Corpo de Bombeiros registrou seis ocorrências de busca de desaparecidos em decorrência de afogamentos. No ano passado, houve um total de 91 ocorrências.

Os cuidados precisam ser tomados, como explica o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alessandro Borges. “Em primeiro lugar, não consumir bebida alcóolica. Não combina. Também é muito importante conhecer o local onde se frequenta. O rio tem muitas armadilhas – rebojos (redemoinhos), correntezas e buracos. Um descuido pode ser fatal. Portanto, se não conhece o local, tente conhecê-lo. Também não se arrisque, porque a água pode ser perigosa”.

Comandante-geral, cel Alessandro Borges, faz várias recomendações aos banhistas

Outra recomendação é ficar atento às crianças, delimitando sempre o espaço onde elas devem permanecer. “Se houver qualquer distração, pode surgir uma situação de afogamento. Neste mês de fevereiro, tivemos cinco ocorrências envolvendo crianças e adolescentes. Às vezes, o adulto acha que o local é raso, mas, mesmo no raso, a criança pode se afogar. Portanto, muito cuidado”, diz o comandante.

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O Corpo de Bombeiros orienta sobre as medidas a serem tomadas também pelo banhista que presencia um afogamento. Neste caso, deve-se chamar, de imediato, um socorro especializado.

“Orientamos não tentar o salvamento, porque há o risco desta pessoa se tornar mais uma vítima. Se, possível, buscar algum material flutuante que possa ser lançado à vítima, para auxiliá-la a não se afogar. Fazer com que ela mesma, flutuando, consiga se deslocar até a margem”, completa o 1° tenente Vilas Boas, chefe de Secção Administrativa do Corpo de Bombeiros.  

Enchente súbita

Segundo o tenente Vilas Boas, há uma outra situação, muito comum em áreas de morro, como é o caso de Chapada dos Guimarães, que devem chamar a atenção do banhista. Acontece quando o rio ou córrego começa a encher abruptamente e a correnteza aumenta.

“Já presenciei algumas vezes essa situação. Começa a chover na cabeceira e, de repente, o nível da água começa a subir rápido, surpreendendo o banhista. Orientamos observar os arredores, especialmente para os lados da cabeceira, para ver se há indícios de chuva. Outra medida é demarcar um local, para ver o nível água não está subindo. Colocar uma pedra bem visível na altura da água, por exemplo. Se notar o nível subir a uma velocidade acima normal, deve-se abandonar rapidamente o local”. 

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Dias de segurança:

– Se ingerir bebida alcóolica, não entre na água
– Não deixe as crianças sozinhas na água ou nas margens dos rios
– Evite permanecer próximo de locais onde haja embarcações 
– Fique com a água na altura da cintura, no máximo
– Sempre verifique a condição do tempo, a profundeza das águas e força da correnteza
– Não participe de brincadeiras perigosas 
– Nunca entre em local desconhecido
– Nunca nade sozinho
– Divirta-se com segurança e, em caso de emergência, ligue 193

(Fonte: Corpo de Bombeiros de Mato Grosso)

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Ano Novo, Controvérsias na ALMT: Divergência Política entre Jornalistas Gera Conflito na Sala de Imprensa

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Começando o ano de 2025 com movimentações intensas na classe política de Mato Grosso, a Assembleia Legislativa do Estado (ALMT) não poderia deixar de ter sua cota de acontecimentos inusitados. Na última quinta-feira, 6 de fevereiro, um episódio curioso chamou a atenção de todos que acompanhavam os bastidores da política local. Dois jornalistas, um de Várzea Grande e outro de Cuiabá, entraram em um conflito físico dentro da Sala de Imprensa Maurício Babante, na sede da ALMT. O motivo? Divergências políticas relacionadas à campanha eleitoral de 2026.

O confronto entre os profissionais gerou surpresa e perplexidade, principalmente porque a Assembleia Legislativa sempre foi palco de debates intensos, mas nunca de agressões físicas entre figuras da imprensa. O episódio levantou uma série de perguntas, com uma em especial rondando a mente de quem acompanha os desdobramentos políticos de Mato Grosso: Por que nenhum veículo de comunicação fez menção ao incidente, que parecia ser um caso tão estranho e inusitado?

Após o ocorrido, ambos os jornalistas envolvidos foram encaminhados à Sala da Polícia Legislativa, onde a situação foi registrada. No entanto, o silêncio dos principais meios de comunicação locais sobre o ocorrido gerou ainda mais especulações.

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A situação trouxe à tona as históricas divergências políticas entre as cidades vizinhas de Cuiabá e Várzea Grande. Embora o cenário político na região já tenha sido marcado por disputas acirradas, raramente se viu uma situação tão tensa a ponto de envolver jornalistas de forma tão direta.

Em entrevista ao site EstacaolivreMT, o presidente da ALMT, Max Russi, expressou sua insatisfação com o episódio. “Não compactuo com a violência em nenhuma de suas formas e, infelizmente, essa situação não deveria ter ocorrido dentro da Assembleia. Pedirei à casa mais providências e cuidados para evitar que algo assim se repita”, afirmou Russi, destacando a necessidade de manter o ambiente político respeitoso e livre de confrontos pessoais.

Já o primeiro secretário da ALMT, Dr. João, também lamentou o ocorrido, destacando o impacto negativo de tal atitude para a imagem da Assembleia. “É lamentável saber de uma situação como essa, especialmente dentro da ALMT, onde todos nós, independentemente de nossas diferenças, somos um só corpo. Devemos sempre zelar pela harmonia e pelo respeito”, disse Dr. João, enfatizando o compromisso dos deputados em manter a união da casa legislativa.

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Por fim, o vice-presidente da ALMT também se pronunciou sobre o caso, expressando seu desapontamento. “Lamentavelmente, esse tipo de comportamento é inaceitável. Pedimos mais seriedade e respeito por parte de todos, pois a casa de leis deve ser um ambiente de debate respeitoso e construtivo”, concluiu o vice-presidente.

Este incidente, ainda sem uma cobertura ampla pela mídia local, serve como um alerta para a classe política e para a sociedade mato-grossense sobre a importância de preservar o ambiente de trabalho na Assembleia Legislativa e garantir que, apesar das divergências, o respeito mútuo e a seriedade prevaleçam.

Fica, então, a reflexão: se a situação foi realmente tão relevante, por que o silêncio da imprensa local diante de um fato tão inusitado? Talvez, mais respostas sobre essa história ainda venham à tona.

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Possível Chapa para 2026: Jayme Campos e Janaína Riva pode mudar o cenário de mudança na política de Mato Grosso

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O cenário político de Mato Grosso para as eleições de 2026 pode passar por transformações importantes, com figuras já consolidadas buscando alternativas estratégicas para garantir protagonismo nas urnas. Nos bastidores da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), circula um comentário de que uma chapa entre o atual senador Jayme Campos e a deputada estadual Janaína Riva poderia surgir como uma das opções mais competitivas para as próximas eleições.

Essa especulação ganha força diante de uma possível saída do senador Wellington Fagundes, atualmente uma das principais lideranças do estado. Se Fagundes optar por se afastar ou não disputar a reeleição, a janela política pode se abrir para novos nomes, e é nesse contexto que Janaína Riva, filha do ex-deputado e ex-presidente da Assembleia, José Riva, se torna uma peça-chave para compor uma chapa ao lado de Jayme Campos, com o intuito de disputar o cargo de vice-governadora.

Em um cenário hipotético, Janaína poderia atuar como uma figura representativa da mulher na política, algo que já foi destacado em conversas passadas, inclusive pelo deputado federal Juarez Costa. No entanto, Juarez, embora tenha sido convidado para formar uma chapa com Jayme Campos, também reconheceu que a melhor opção poderia ser mesmo Janaína, destacando seu potencial político e a representatividade feminina que ela traria à candidatura. Juarez agradeceu pelo convite, mas deixou claro que, para 2026, sua preferência seria dar espaço a outros nomes.

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O diálogo sobre essa possível formação de chapa toma forma a partir das movimentações nos bastidores da política estadual. A liderança de Jayme Campos, que já tem experiência consolidada no Senado, combinada com a renovação política e o apelo de Janaína, poderia agradar a diferentes segmentos da população. Ela, que já tem uma trajetória de destaque na ALMT, possui a capacidade de atrair tanto a base tradicional quanto as novas demandas por uma representação mais inclusiva e diversificada na política estadual.

O futuro político de Mato Grosso segue em aberto, e muito dependerá das decisões individuais dos principais atores políticos do estado, além do desenrolar das articulações nos próximos anos. O que se sabe é que a política mato-grossense estará em ebulição, com novos nomes e possibilidades de alianças surgindo a cada momento.

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Parque Berneck – Várzea Grande

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