Aguardado com imensa expectativa e com potencial de ratificar uma era mais inclusiva dentro da Marvel Studios, “Capitã Marvel” é uma produção que consegue dialogar com seu tempo, ser essencialmente uma parte do grande quebra-cabeça montado pelo estúdio em seu universo cinematográfico e um filme de ação divertido e com certa nostalgia pelos anos 90.
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Brie Larson caracterizada como a Capitã Marvel
Brie Larson, vencedora do Oscar por “O Quarto de Jack” em 2016, tem aqui o seu primeiro grande teste comercial. Se falta carisma, sobra brio na composição de sua Capitã Marvel
, mas a inevitável comparação com a Mulher-Maravilha de Gal Gadot lhe será desfavorável.
Ainda assim, a atriz consegue dar bom fluxo às muitas reverberações dramáticas de Carol Danvers, que como em todo filme de origem de super-herói, não sabe exatamente quem é. Aqui, com o acréscimo de essa angústia ganhar ares espaciais, já que ela nem sequer sabe que é Carol Danvers e quando a conhecemos ela atende pelo nome de Vers, uma promissora caçadora intergaláctica da raça Kree.
É justamente na sua relação com Yon-Rogg (Jude Law), seu mentor e grande bússola emocional, que reside o comentário mais perene do filme, onde é possível vislumbrar sua verve feminista. É o controle de Rogg, ainda que subvencionado por uma mulher, uma inteligência superior Kree que ganha o corpo de Annette Bening, que limita Carol e turva sua visão de mundo. Está aí a maneira bem urdida e extremamente contemporânea do filme, codirigido por um homem e uma mulher, de aventar a agenda feminista sem soar militante ou intervencionista.
Brie Larson e Samuel L. Jackson em cena de Capitã Marvel, que estreia nesta quinta-feira (7)
Um dos elementos mais atraentes do longa é, de fato, parecer como uma produção dos anos 90. Não se trata apenas das músicas, da composição cênica e dos figurinos. Desde a construção visual até a vibe “comédia policial”, o longa transpira essa vibe noventista.
Outro acerto está em Samuel L. Jackson que tem aqui mais tempo de tela desde “Capitão América: Soldado Invernal” (2014). Seu Nick Fury
é um agente já experiente, mas neófito em lidar com seres superpoderosos. A Shield é mais um balão de ensaio do que uma realidade.
Tanto Jackson como Clark Gregg, que dá vida ao agente Coulson, foram rejuvenescidos digitalmente e é possível notar o avanço do efeito também aplicado em produções como “Capitão América: Guerra Civil” (2016) e “Homem Formiga” (2015).
Uma conspiração intergaláctica envolvendo Krees e Skrulls detona a ação. Vers acaba na Terra por acidente e entra no radar de Nick Fury. Juntos, eles vão tentar deter o que pode ser a eclosão de uma guerra com o nosso planeta como campo de batalha – ou dano colateral – e descobrir quem realmente é Carol Danvers
e porque Vers não se lembra dessa sua “vida passada”.
O humor característico das produções do estúdio está presente, bem como uma desnecessária dinâmica de “filme Disney”. Nada, porém, que diminua o impacto da produção.
“Capitã Marvel”
inegavelmente enseja grandes possibilidades para o futuro do Universo Marvel no cinema. No fim da projeção, fica evidente que a personagem será peça central na resolução de “Vingadores: Ultimato”, que estreia em abril. O fato de inserir uma personagem tão dramaticamente relevante para sua narrativa nessa altura do campeonato é mais uma demonstração da expertise do estúdio e vale mais uma estrelinha para o filme.
Pré-candidato à Câmara Federal pelo PSB, o Vereador por Várzea Grande, Bruno Lins Rios se licenciou da UCMMAT (União das Câmaras de Mato Grosso), para alçar vôo mais alto. Empossado na entidade em 2021, Rios terá pela frente dois adversários de peso no partido, sendo a primeira-dama de Rondonópolis, Neuma de Morais e o Deputado Estadual, Alan Kardec. O vereador poderá se engajar exclusivamente como representante de Várzea Grande, já que outro pretendente ao mesmo cargo, o Vereador Rogerinho Dakar (PSDB), vê sua sigla “derretendo”. A idéia de Bruno é “bombar” na cidade industrial, para isso vêm se cacifando financeiramente e logicamente formar dobradinhas, dentre as metas, uma delas é aproximar da histórica votação em 2006 do ex-vereador Chico Curvo, batendo 37 mil votos.
Datafolha: 55% dizem que não votam em Bolsonaro de jeito nenhum
Dentre os pré-candidatos ao Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro é o que apresenta o maior índice de rejeição, aponta pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira: 55% dos entrevistados afirmam que não votariam nele de jeito nenhum. O desempenho é melhor que o apresentado na última pesquisa do instituto, quando essa porcentagem chegou a 60%. As duas pesquisas, contudo, não são diretamente comparáveis, já que houve mudanças na lista de candidatos.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é quem ocupa a segunda colocação no ranking, com rejeição de 37%. Na sequência, vêm o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 30%; o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), com 26%; e o ex-governador Ciro Gomes (PDT), que registrou 23% no índice.
Em um segundo bloco, com números menores, estão o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB), com 14%; Vera Lúcia (PSTU), que registrou 13% de rejeição; Simone Tebet (MDB) e Leonardo Péricles (UP), ambos com 12%; e Felipe D’Ávila (Novo), que marcou 11%.
Leite, que perdeu nas prévias do PSDB para o governador João Doria, avalia um convite do PSD para concorrer à Presidência, além da possibilidade de concorrer pelo próprio PSDB no lugar de Doria — hipótese estimulada por aliados.
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A baixa rejeição a nomes do segundo bloco, no entanto, passa também pelo grau de conhecimento desses pré-candidatos entre os eleitores. Lula é o mais conhecido pelos entrevistados: 99% disseram saber quem ele é. O presidente Jair Bolsonaro tem índice de 98%, enquanto 90% afirmaram conhecer Sergio Moro. Ciro Gomes tem 89% de conhecimento e Doria, 80%.
Dos entrevistados, 42% dizem conhecer o governador Eduardo Leite, 31% conhecem Vera Lúcia e 30%, Felipe D’Ávila. A senadora Simone Tebet registra índice de 28%, enquanto Leonardo Péricles tem 20% de conhecimento.
O Datafolha ouviu 2.556 eleitores em 181 municípios de todo o país entre terça e quarta-feira desta semana. A pesquisada foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-08967/2022. O nível de confiança do levantamento – isto é, a probabilidade de que ele reproduza o cenário atual, considerando a margem de erro – é de 95%.