A Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO) aprovou o calendário das audiências públicas para apresentação das metas fiscais do Poder Executivo referentes ao 3º quadrimestre de 2018 e dos 1º e do 2º quadrimestres deste ano. A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) é responsável por fiscalizar se o governo está cumprindo os limites de gastos de acordo com a arrecadação prevista.
O presidente da CFAEO, deputado estadual Romoaldo Júnior (MDB), destacou o cuidado que a comissão terá para evitar que erros como os cometidos em gestões anteriores se repitam. “Estamos começando os trabalhos, pretendemos trazer pessoas do governo para ajudar nos trabalhos e corrigir erros que foram cometidos. Vamos acompanhar o andamento das contas de governo e auxiliar o que for preciso para não permitir que os limites sejam extrapolados”, afirmou Romoaldo. As audiências serão realizadas no dia 26 de março, para apresentação das contas do 3º quadrimestre de 2018; dia 21 de maio, o Poder Executivo apresenta as metas do 1º quadrimestre deste ano, e dia 24 de setembro a audiência deve debater as contas do 2º quadrimestre.
Outra pauta da reunião foi a Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Apesar de receber parecer favorável da relatora deputada Janaina Riva (MDB), o deputado Xuxu Dal Molin (PSC) pediu para vista do projeto de lei 212/2019, referente ao reajuste, para avaliar os números.
Janaina Riva explicou que, apesar dos servidores do Executivo terem sido penalizados pela falta de condições de o governo pagar a RGA, os Poderes têm autonomia orçamentária e que o projeto aponta as condições do TJ pagar o reajuste. O deputado Xuxu Dal Molin, porém, perguntou se havia tempo para pedir vista e solicitou a retirada de pauta.
“Faltou tempo para analisar a proposta apresentada. Vemos que o Tribunal de Justiça e Ministério Público estão buscando ferramentas para enxugar os gastos, mas temos que verificar se há ou não condições de conceder o aumento. É preciso ter responsabilidade para que os recursos sejam aplicados nas áreas que mais precisam, como saúde”, defendeu Dal Molin.
Os deputados aprovaram o parecer favorável ao projeto de lei 95/2019, de autoria do deputado Sílvio Fávero (PSL), que permite aos contribuintes o pagamento do Imposto sobre Veículos Automotores (IPVA) por meio de cartão de débito ou de crédito e o parcelamento dos débitos. A proposta pretende ampliar as condições para que os proprietários possam pagar o imposto. A matéria segue para a primeira votação em plenário.
Participaram da reunião os deputados Romoaldo Júnior, Janaina Riva, Ondanir Bortolini Nininho (PSD) e Xuxu Dal Molin.
O deputado estadual Thiago Silva (MDB) comemorou nesta quinta-feira (16) a aprovação técnica da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para o projeto de construção de um viaduto na região conhecida como Trevão, em Rondonópolis, proposto pela concessionária Nova Rota do Oeste.
Presidente da Frente Parlamentar em Defesa das BRs-163/364 na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Thiago Silva destacou os esforços realizados desde novembro de 2023, quando formalizou, por meio de indicação e ofícios, a solicitação da obra ao diretor da Nova Rota do Oeste, Roberto Madureira. Ele também ressaltou o trabalho conjunto com o então senador Mauro Carvalho no ano passado, que resultou na entrega de um projeto executivo ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), buscando garantir recursos federais para a execução do viaduto.
Silva também esteve junto da “Comissão Pró-Travessia” em reuniões com a presença de líderes comunitários para tratar da demanda de um viaduto para o atendimento e mais segurança da população local.
“Rondonópolis enfrenta um dos maiores gargalos logísticos da região no Trevão, e temos trabalhado incansavelmente, em parceria com o governo do estado, a Nova Rota do Oeste e a bancada federal, para viabilizar esta obra essencial. O viaduto não apenas vai melhorar o fluxo de trânsito, mas também trará mais segurança para todos os condutores, incluindo motoristas de caminhão, automóveis, motocicletas e ciclistas”, destacou o parlamentar.
Thiago Silva elogiou o comprometimento da Nova Rota do Oeste e de outras lideranças envolvidas no avanço do projeto. “Parabenizo o diretor-presidente da Nova Rota do Oeste, Cidinho Santos (PP), o governador Mauro Mendes (UB) e todos os parceiros por este importante passo em direção à concretização de uma obra tão aguardada pela população de Rondonópolis e região há décadas”, afirmou.
O deputado também ressaltou o futuro impacto do viaduto na logística e no transporte da produção agrícola da região. “O Trevão é um ponto crítico que afeta diretamente empresas, trabalhadores e a população em geral. A construção deste viaduto vai garantir maior fluidez no trânsito, melhorar a travessia urbana e fortalecer a logística de escoamento da nossa produção agrícola. Essa é uma conquista que defendemos com firmeza na Assembleia Legislativa e que será um marco para o desenvolvimento da nossa região”, concluiu Silva.
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) recebeu, em 2024, 1.011 matérias, das quais 824 passaram pela análise técnica e política do colegiado. A média foi de 2,7 projetos apresentados por dia, incluindo feriados e finais de semana. Dos mais simples aos mais polêmicos, todos os projetos que tramitam na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) precisam, necessariamente, passar pela CCJR.
Do montante registrado pela CCJR, em 2024, 631 eram projetos de lei (PL), 82 vetos total, 35 vetos parcial, 31 projetos de lei complementar (PLC), 20 propostas de emenda à constituição (PEC), 14 projetos de resolução, dez requerimentos e um projeto de decreto legislativo. Entre os pareceres, 535 foram favoráveis à proposta, 154 contrários, 103 indicaram a derrubada do veto e 13 a manutenção do veto.
A análise da CCJR dos projetos que tramitam é realizada em etapas. Primeiramente a equipe técnica analisa a matéria e faz um parecer sobre a legalidade do texto, conferindo se o projeto obedece aos princípios de iniciativa e se está de acordo com as constituições estadual e federal. Depois, o parecer é apresentado ao deputado relator, que pode concordar ou não com a avaliação jurídica. Só então o parecer é lido e colocado em votação durante reunião da Comissão. Ao todo, a CCJR é composta por cinco deputados titulares e cinco substitutos. O parecer aprovado pela CCJR é, então, submetido para votação em plenário.
De acordo com a consultora da CCJR, Waleska Cardoso, a comissão analisa a legalidade, a judicialidade e a regimentalidade das matérias apresentadas no Poder Legislativo e, para isso, conta com uma equipe de profissionais da área do Direito que fazem toda a tramitação dentro da comissão, além do parecer jurídico. “Todos projetos recebem a análise técnica, que são acompanhadas de um resumo sobre as razões do parecer. Porém, a decisão é política, se leva em consideração a pertinência da proposta, se é uma demanda antiga da população. Quando o plenário entende que o interesse público sobrepõe a questão técnica, ele aprova uma matéria ou derruba um veto”.
Em 2024, algumas pautas ganharam destaque pela mobilização da sociedade, como foi o caso do Projeto de Lei 1363/2023, que propôs mudanças na lei e a proibição do transporte, armazenamento e comercialização de pescados dos rios de Mato Grosso. A proposta foi aprovada em fevereiro deste ano e, em março, foi sancionada como Lei 12.434/2024.
“Todas as matérias que tramitam na Casa são importantes, pois representam questões sobre determinado segmento. Porém, algumas ganham mais destaques, como foi o caso do Transporte Zero, que até hoje reverbera e é tema de discussões na Assembleia”, relembra Waleska.
Durante 2024, o deputado Júlio Campo (União) presidiu os trabalhos na CCJR; foi o segundo ano consecutivo que o parlamentar esteve no comando da Comissão. Além de Júlio Campos, também compuseram a CCJR os deputados Diego Guimarães (Republicanos), Dr. Eugênio (PSB), Thiago Silva (MDB) e Sebastião Rezende (União). A suplência foi ocupada pela deputada Janaina Riva (MDB) e pelos deputados Wilson Santos (PSD), Dilmar Dal Bosco (União), Fábio Tardin (PSB) e Beto Dois a Um (União).
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