O carnaval 2019 está chegando ao fim, mas deixará foliões e famosos marcados por alguns motivos: as fantasias políticas e elaboradas, os shows espetaculares e, claro, a violência e a falta de segurança, como ocorreu nos trios de Pabllo Vittar e Ludmilla na última terça (05).
Ludmilla, Pabllo e outros nomes tem dificuldades com a segurança no carnaval
No carnaval
do Rio de Janeiro, a cantora Ludmilla
teve de encerrar a folia após uma confusão generalizada se instalar. À ocasião a polícia teve de intervir com bombas de gás lacrimogêneo. Um homem foi preso por agredir policiais.
Bloco da Gloria Groove também teve denúncia de furto e violência
Enquanto isso, na última segunda (04), em São Paulo, o Bloco de Gloria Groove foi recheado por denúncias de furtos, brigas, violência e pessoas passando mal. Na internet, foliões reclamaram da falta de segurança.
Em resposta ao ocorrido, Gloria disse que a prefeitura não deu apoio necessário para a organização do bloco e, por conta disso, o policiamento não foi o suficiente para atender a multidão.
Também em SP, na terça (05) o Bloco da Pabllo Vittar
enfrentou fragilidades na segurança. Durante sua apresentação a drag queen interrompeu a folia para apartar uma confusão entre foliões. “Alguém ajuda, separa. Se continuar tendo briga não tem bloco”, ameaçou.
Todavia, o policiamento na folia paulistana não é um problema novo, já que no último fim de semana a prefeitura remanejou, por questão de segurança, o trajeto de três blocos que iriam desfilar no Largo da Batata, para diferentes bairros. Segundo a prefeitura, foram registrados incidentes em eventos não oficiais no local.
De acordo com um balanço também divulgado pela prefeitura, a Polícia Militar deteve cerca de 1.152 mil pessoas até quarta (05) na festança paulistana. Segundo uma reportagem do “Jornal Nacional”, um infrator foi encontrado com cerca de 58 aparelhos celulares.
Memes do carnaval
A apuração das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo gerou muitas reações nas redes sociais. Sob a hashtag “Apuração São Paulo”, os internautas não mediram esforços para criar imagens que representassem suas emoções. Em comemoração a maior festa do País, o iG Gente
compilou alguns memes que se destacaram no Twitter.
Ivete e outras famosas que se fantasiaram para curtir a folia
Recentemente, após uma jornada de seis horas em cima do trio, Ivete Sangalo chamou atenção ao curtir a folia de Salvador disfarçada. Porém, esse truque não é novo. Além de Veveta, como é conhecida pelos fãs, Lud e Fátima Bernardes também se disfarçaram este ano. Enquanto a jornalista se fantasiou de personagem da série “La Casa de Papel”, Lud se vestiu de palhaça.
Em São Paulo, Simone Sampaio só teve o que comemorar nesta terça (05) de carnaval
. Após o resultado da apuração dos desfiles da escolas de samba de São Paulo, a rainha de bateria da Dragões da Real, agremiação que fechou o ano em terceiro lugar, parabenizou a campeã pelo título. “Parabéns a campeã Mancha Verde pelo belíssimo desfile! Juntas somos mais fortes”.
Pré-candidato à Câmara Federal pelo PSB, o Vereador por Várzea Grande, Bruno Lins Rios se licenciou da UCMMAT (União das Câmaras de Mato Grosso), para alçar vôo mais alto. Empossado na entidade em 2021, Rios terá pela frente dois adversários de peso no partido, sendo a primeira-dama de Rondonópolis, Neuma de Morais e o Deputado Estadual, Alan Kardec. O vereador poderá se engajar exclusivamente como representante de Várzea Grande, já que outro pretendente ao mesmo cargo, o Vereador Rogerinho Dakar (PSDB), vê sua sigla “derretendo”. A idéia de Bruno é “bombar” na cidade industrial, para isso vêm se cacifando financeiramente e logicamente formar dobradinhas, dentre as metas, uma delas é aproximar da histórica votação em 2006 do ex-vereador Chico Curvo, batendo 37 mil votos.
Datafolha: 55% dizem que não votam em Bolsonaro de jeito nenhum
Dentre os pré-candidatos ao Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro é o que apresenta o maior índice de rejeição, aponta pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira: 55% dos entrevistados afirmam que não votariam nele de jeito nenhum. O desempenho é melhor que o apresentado na última pesquisa do instituto, quando essa porcentagem chegou a 60%. As duas pesquisas, contudo, não são diretamente comparáveis, já que houve mudanças na lista de candidatos.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é quem ocupa a segunda colocação no ranking, com rejeição de 37%. Na sequência, vêm o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 30%; o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), com 26%; e o ex-governador Ciro Gomes (PDT), que registrou 23% no índice.
Em um segundo bloco, com números menores, estão o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB), com 14%; Vera Lúcia (PSTU), que registrou 13% de rejeição; Simone Tebet (MDB) e Leonardo Péricles (UP), ambos com 12%; e Felipe D’Ávila (Novo), que marcou 11%.
Leite, que perdeu nas prévias do PSDB para o governador João Doria, avalia um convite do PSD para concorrer à Presidência, além da possibilidade de concorrer pelo próprio PSDB no lugar de Doria — hipótese estimulada por aliados.
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A baixa rejeição a nomes do segundo bloco, no entanto, passa também pelo grau de conhecimento desses pré-candidatos entre os eleitores. Lula é o mais conhecido pelos entrevistados: 99% disseram saber quem ele é. O presidente Jair Bolsonaro tem índice de 98%, enquanto 90% afirmaram conhecer Sergio Moro. Ciro Gomes tem 89% de conhecimento e Doria, 80%.
Dos entrevistados, 42% dizem conhecer o governador Eduardo Leite, 31% conhecem Vera Lúcia e 30%, Felipe D’Ávila. A senadora Simone Tebet registra índice de 28%, enquanto Leonardo Péricles tem 20% de conhecimento.
O Datafolha ouviu 2.556 eleitores em 181 municípios de todo o país entre terça e quarta-feira desta semana. A pesquisada foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-08967/2022. O nível de confiança do levantamento – isto é, a probabilidade de que ele reproduza o cenário atual, considerando a margem de erro – é de 95%.