Presidente-executivo foi afastado após rompimento da barragem da Vale em Brumadinho; após troca, ações caíram
As ações da Vale nos Estados Unidos começaram a semana em queda após a troca da diretoria da mineradora
ter sido anunciada no último sábado (2). Na manhã desta segunda-feira (4), as ações da empresa chegaram a recuar 3,7% no país norte-americano.
Por volta das 13 horas, os papéis da Vale estavam operando a 1,45% negativos nos EUA. No Brasil, o mercado não está funcionando devido ao feriado de Carnaval e a Bolsa de Valor só volta a operar normalmente na próxima quarta-feira (6), às 13 horas.
A queda nas ações da mineradora
acontece após a troca de comando da empresa, anunciada no último fim de semana. Na data, o então presidente executivo Fabio Schvartsman
foi afastado, junto com outros três grandes nomes, a pedido do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal.
A saída dos executivos foi recomendada pelas autoridades que trabalham na força-tarefa que investiga o rompimento da barragem da Vale
na cidade de Brumadinho
, em Minas Gerais, no dia 25 de janeiro. Segundo as últimas informações, 186 pessoas morreram e 122 continuam desaparecidas após a tragédia.
O rompimento da barragem
no também afetou gravemente o ecossistema da região: de acordo com um estudo da Fundação SOS Mata Atlântica divulgado na última quarta-feira (27), o rio Paraopeba está morto. A análise feita pela entidade não encontrou nenhum sinal de vida ao longo de mais de 30 km do rio.
Em nota à imprensa, a Vale disse que coopera com os responsáveis pela investigação da tragédia, fornecendo tudo que lhe é solicitado e colocando seus funcionários à disposição para prestar depoimentos. O objetivo, segundo a mineradora, é “auxiliar no esclarecimento das causas do lamentável rompimento da barragem [da Mina Córrego] do Feijão.”
Conheça o novo presidente-executivo da Vale
Divulgação/Vale
Eduardo Bartolomeo foi anunciado como presidente interino da Vale nesta segunda-feira (4)
Nesta segunda-feira (4), o novo presidente-executivo da Vale foi anunciado: Eduardo Bartolomeo
, que já tem dez anos de experiência em outros cargos na mineradora. De acordo com a empresa, Bartolomeo, “reconhecido por acumular experiências distintas e ao mesmo tempo conhecer o negócio da Vale , manterá um diálogo aberto e transparente com os diversos stakeholders (gestores) da companhia”.
Ele já foi diretor-executivo de Logística, Operações Integradas de Bulk Commodities (minério de ferro, carvão e manganês) e como diretor-executivo de Metais Básicos, seu último cargo. Foi também membro do Conselho de Administração, do Comitê Financeiro e do Comitê de Governança, Conformidade e Risco da empresa entre 2016 e 2017.
Como novo presidente interino da mineradora, Bartolomeo precisada, agora, precisará focar garantir estabilidade às operações, dar continuidade ao processo de indenização às famílias de vítimas, reparação e mitigação dos efeitos do rompimento da Barragem I da Mina do Córrego do Feijão, como comunicado na nota oficial da Vale
.
Pré-candidato à Câmara Federal pelo PSB, o Vereador por Várzea Grande, Bruno Lins Rios se licenciou da UCMMAT (União das Câmaras de Mato Grosso), para alçar vôo mais alto. Empossado na entidade em 2021, Rios terá pela frente dois adversários de peso no partido, sendo a primeira-dama de Rondonópolis, Neuma de Morais e o Deputado Estadual, Alan Kardec. O vereador poderá se engajar exclusivamente como representante de Várzea Grande, já que outro pretendente ao mesmo cargo, o Vereador Rogerinho Dakar (PSDB), vê sua sigla “derretendo”. A idéia de Bruno é “bombar” na cidade industrial, para isso vêm se cacifando financeiramente e logicamente formar dobradinhas, dentre as metas, uma delas é aproximar da histórica votação em 2006 do ex-vereador Chico Curvo, batendo 37 mil votos.
Datafolha: 55% dizem que não votam em Bolsonaro de jeito nenhum
Dentre os pré-candidatos ao Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro é o que apresenta o maior índice de rejeição, aponta pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira: 55% dos entrevistados afirmam que não votariam nele de jeito nenhum. O desempenho é melhor que o apresentado na última pesquisa do instituto, quando essa porcentagem chegou a 60%. As duas pesquisas, contudo, não são diretamente comparáveis, já que houve mudanças na lista de candidatos.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é quem ocupa a segunda colocação no ranking, com rejeição de 37%. Na sequência, vêm o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 30%; o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), com 26%; e o ex-governador Ciro Gomes (PDT), que registrou 23% no índice.
Em um segundo bloco, com números menores, estão o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB), com 14%; Vera Lúcia (PSTU), que registrou 13% de rejeição; Simone Tebet (MDB) e Leonardo Péricles (UP), ambos com 12%; e Felipe D’Ávila (Novo), que marcou 11%.
Leite, que perdeu nas prévias do PSDB para o governador João Doria, avalia um convite do PSD para concorrer à Presidência, além da possibilidade de concorrer pelo próprio PSDB no lugar de Doria — hipótese estimulada por aliados.
Leia Também
A baixa rejeição a nomes do segundo bloco, no entanto, passa também pelo grau de conhecimento desses pré-candidatos entre os eleitores. Lula é o mais conhecido pelos entrevistados: 99% disseram saber quem ele é. O presidente Jair Bolsonaro tem índice de 98%, enquanto 90% afirmaram conhecer Sergio Moro. Ciro Gomes tem 89% de conhecimento e Doria, 80%.
Dos entrevistados, 42% dizem conhecer o governador Eduardo Leite, 31% conhecem Vera Lúcia e 30%, Felipe D’Ávila. A senadora Simone Tebet registra índice de 28%, enquanto Leonardo Péricles tem 20% de conhecimento.
O Datafolha ouviu 2.556 eleitores em 181 municípios de todo o país entre terça e quarta-feira desta semana. A pesquisada foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-08967/2022. O nível de confiança do levantamento – isto é, a probabilidade de que ele reproduza o cenário atual, considerando a margem de erro – é de 95%.