Assembleia entre membros da Embraer e Boeing é uma das últimas etapas antes da decisão do acordo entre as duas empresas
Acionistas da Embraer aprovaram, na manhã desta terça-feira (26), o acordo entre Embraer e Boeing. Acionistas das duas empresas de aviação se reuniram para em uma Assembleia Geral Extraordinária, uma das últimas etapas do processo de parceria, para acertar os últimos detalhes da união.
De acordo com empresa brasileira, 96,8% dos votos registrados foram favoráveis ao acordo entre Embraer e Boeing
, que cria uma joint venture
– negócio formado a entre duas empresas. A aprovação dessa parceria, entretanto, ainda depende do aval de autoridades regulatórias.
Segundo a Embraer
, ficou decidido que a nova empresa, avaliada em US$ 5,26 bilhões, 80% da norte-americana Boeing e 20% da companhia brasileira. Em nota, Paulo Cesar de Souza e Silva, presidente e CEO da Embraer, comemorou a negociação: “Essa importante parceria posicionará as duas empresas para oferecer uma proposta de valor mais robusta a nossos clientes e investidores, além criar mais oportunidades para nossos empregados. Nosso acordo criará benefícios mútuos e aumentará a competitividade tanto da Embraer quanto da Boeing”, disse.
Durante a reunião, também foi aprovada a criação de uma segunda joint venture
, esta para para promover e desenvolver novos mercados para o avião multimissão KC-390. Neste acordo, a Embraer deterá 51% das ações enquanto a Boeing
ficará com os 49% restantes.
Mais cedo, a Justiça revogou a liminar que impedia a realização dessa. De acordo com a Embraer, a decisão de autorizar novamente o encontro foi tomada pelo o Tribunal Regional Federal da Terceira Região (TRF3).
Segundo Therezinha Cazerta, presidente do TRF3, a proibição da assembleia entre Embraer e Boeing geraria, “como efeito indireto, a paralisação não só de um procedimento de negociação, mas também impede a instalação do fórum adequado ao manejo dessas questões pela própria União.”
Na segunda-feira (25), a Embraer disse que estava tomando as providências necessárias para que a Justiça revogasse a decisão e autorizasse o encontro. A assembleia era uma das últimas etapas para decidir o acordo de fusão
entre as empresas de aviação.
Por que Embraer e Boeing decidiram se unir?
Reprodução
Embraer e Boeing buscam, juntas, unir forças e competir internacionalmente com grande destaque no setor de aviação
Enquanto a empresa norte-americana é a principal fabricante de aeronaves comerciais para voos longos, a Embraer lidera o mercado de jatos regionais, com aeronaves equipadas para voar distâncias menores.
A Boeing é uma empresa cuja receita é cerca de 16 vezes maior do que a da Embraer. Em 2017, a brasileira teve arrecadação de US$ 5,8 bilhões, enquanto a empresa americana arrecadou US$ 93,3 bilhões.
Embraer e Boeing
buscam, juntas, unir o melhor de cada uma e organizar uma grande e forte empresa, que seja capaz de competir internacionalmente e se destacar no setor de aviação.
Pré-candidato à Câmara Federal pelo PSB, o Vereador por Várzea Grande, Bruno Lins Rios se licenciou da UCMMAT (União das Câmaras de Mato Grosso), para alçar vôo mais alto. Empossado na entidade em 2021, Rios terá pela frente dois adversários de peso no partido, sendo a primeira-dama de Rondonópolis, Neuma de Morais e o Deputado Estadual, Alan Kardec. O vereador poderá se engajar exclusivamente como representante de Várzea Grande, já que outro pretendente ao mesmo cargo, o Vereador Rogerinho Dakar (PSDB), vê sua sigla “derretendo”. A idéia de Bruno é “bombar” na cidade industrial, para isso vêm se cacifando financeiramente e logicamente formar dobradinhas, dentre as metas, uma delas é aproximar da histórica votação em 2006 do ex-vereador Chico Curvo, batendo 37 mil votos.
Datafolha: 55% dizem que não votam em Bolsonaro de jeito nenhum
Dentre os pré-candidatos ao Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro é o que apresenta o maior índice de rejeição, aponta pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira: 55% dos entrevistados afirmam que não votariam nele de jeito nenhum. O desempenho é melhor que o apresentado na última pesquisa do instituto, quando essa porcentagem chegou a 60%. As duas pesquisas, contudo, não são diretamente comparáveis, já que houve mudanças na lista de candidatos.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é quem ocupa a segunda colocação no ranking, com rejeição de 37%. Na sequência, vêm o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 30%; o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), com 26%; e o ex-governador Ciro Gomes (PDT), que registrou 23% no índice.
Em um segundo bloco, com números menores, estão o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB), com 14%; Vera Lúcia (PSTU), que registrou 13% de rejeição; Simone Tebet (MDB) e Leonardo Péricles (UP), ambos com 12%; e Felipe D’Ávila (Novo), que marcou 11%.
Leite, que perdeu nas prévias do PSDB para o governador João Doria, avalia um convite do PSD para concorrer à Presidência, além da possibilidade de concorrer pelo próprio PSDB no lugar de Doria — hipótese estimulada por aliados.
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A baixa rejeição a nomes do segundo bloco, no entanto, passa também pelo grau de conhecimento desses pré-candidatos entre os eleitores. Lula é o mais conhecido pelos entrevistados: 99% disseram saber quem ele é. O presidente Jair Bolsonaro tem índice de 98%, enquanto 90% afirmaram conhecer Sergio Moro. Ciro Gomes tem 89% de conhecimento e Doria, 80%.
Dos entrevistados, 42% dizem conhecer o governador Eduardo Leite, 31% conhecem Vera Lúcia e 30%, Felipe D’Ávila. A senadora Simone Tebet registra índice de 28%, enquanto Leonardo Péricles tem 20% de conhecimento.
O Datafolha ouviu 2.556 eleitores em 181 municípios de todo o país entre terça e quarta-feira desta semana. A pesquisada foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-08967/2022. O nível de confiança do levantamento – isto é, a probabilidade de que ele reproduza o cenário atual, considerando a margem de erro – é de 95%.